Rio que alagava área de Praia do Flamengo é drenado pela Prefeitura

Também foram requalificadas quatro ruas no Loteamento Marissol

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  • Fernanda Santana

Publicado em 7 de dezembro de 2019 às 13:20

- Atualizado há um ano

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A água da chuva já chegou a inundar casas no Loteamento Marissol, na Praia do Flamengo. O Rio Sapata, que banha a região, não conseguia suportar o volume de chuva, depois do início da ocupação do local. Neste sábado (7), a Prefeitura de Salvador entregou a obra de drenagem do rio e pavimentação de quatro ruas, além de anunciar obras em outras duas ruas do conjunto de casas.

As enchentes faziam parte da rotina dos moradores do loteamento. Na drenagem, as águas são escoadas por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos. 

A comunidade pedia há anos uma intervenção no local. É que, até 2015, havia indefinição sobre a quem cabia realizar as obras, Salvador ou Lauro de Freitas, já que o bairro faz fronteira entre os municípios.  O prefeito ACM Neto e o vice-prefeito Bruno Reis em entrega de obra (Foto: Divulgação) Até aquele ano, por exemplo, não havia sequer coleta de lixo no loteamento.“Um dia, eu vim aqui ver de perto os problemas, e vi que quem estava sofrendo eram os moradores [...] Antes, quando acontecia alguma coisa, era lá no centro da cidade. Os que faziam divisa com outros municípios, estavam inteiramente abandonados”, falou o prefeito ACM Neto (DEM).As obras foram iniciadas em junho e custaram R$ 3,5 milhões. A próxima fase de intervenção das duas ruas restantes será iniciada no próximo ano. O recapeamento asfáltico foi de 3,4 quilômetros.“Não transferimos responsabilidades, apontando responsabilidades, enfrentamos com muita coragem, garra e determinação, e por isso estamos transformando”, disse o vice-prefeito Bruno Reis. Presidente da Associação de Moradores de Praia do Flamengo, Melissa Bukowski, acredita que a rotina, a partir de agora, seja outra. Ao longo de oito anos, já viu casas vizinhas serem invadidas por água.“Isso foi uma luta antiga da gente. A gente se juntou para trazer essa realidade”, disse.O aposentado Juarez Ferreira, 60, já viu a água quatro palmos acima da perna. “Era muito transtorno, invadia até as casas. A maioria da terra aqui é areia, quando chega a água”. 

Desde 2013, já foram recapeados 655 quilômetros de vias públicas. A gestão investiu, ao todo,  R$ 515,3 milhões no setor.