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Esther Morais
Publicado em 5 de novembro de 2025 às 11:27
Em 2022, Salvador registrou a maior proporção de população “descasada” entre as capitais brasileiras: 23,8%. O percentual equivale a 1 em cada 5 moradores de 10 anos ou mais - um total de 511.638 pessoas que já haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais. >
A capital baiana ficou ligeiramente à frente de Porto Alegre (23,7%) e do Rio de Janeiro (22,7%). As menores proporções foram observadas em Palmas (16,3%), Porto Velho (16,3%) e Teresina (18,4%).>
Entre 2010 e 2022, Salvador também foi a capital com o maior aumento no percentual de “descasados”, passando de 18,3% para 23,8% - um avanço de 5,5 pontos percentuais. Nesse período, subiu do 4º para o 1º lugar no ranking nacional, ultrapassando Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.>
O grupo de pessoas que já havia vivido em união conjugal, mas não vivia mais, cresceu em todas as capitais brasileiras no intervalo entre os dois Censos.>
Além disso, Salvador tinha, em 2022, a segunda menor proporção de pessoas de 10 anos ou mais vivendo em união conjugal (44,7%, ou 963.209 habitantes), ficando à frente apenas de São Luís (44,5%). No outro extremo, Florianópolis (52,4%), Curitiba (51,4%) e Palmas (50,1%) registraram as maiores proporções.>
Já o número de pessoas que nunca viveram em união conjugal diminuiu na capital baiana. Em 2022, 31,5% dos moradores (679.425 pessoas) nunca haviam se casado ou vivido em união estável, frente a 37,7% (877.876 pessoas) em 2010. O índice colocou Salvador na 17ª posição entre as capitais. Os maiores percentuais de solteiros foram observados em São Luís (35,6%), Macapá (35,3%) e Teresina (34,7%); os menores, em Porto Alegre (28,0%), Florianópolis (28,1%) e Campo Grande (29,5%).>
Na Bahia, 46,3% dos municípios (193 dos 417) tinham mais da metade da população de 10 anos ou mais vivendo em união conjugal em 2022. Feira da Mata (60,0%), Tabocas do Brejo Velho (59,0%) e Rio do Antônio (58,8%) lideravam o ranking, enquanto Anguera (40,6%), Teodoro Sampaio (40,6%) e Tanquinho (40,4%) apresentavam os menores percentuais.>
Os municípios com maiores proporções de pessoas que não viviam, mas já haviam vivido em união conjugal eram Almadina (27,0%), Gongogi (26,7%) e Cachoeira (26,5%). Já Lagoa Real (11,6%), Tabocas do Brejo Velho (11,2%) e Tanque Novo (10,3%) tinham as menores.>
Entre os que nunca haviam vivido em união conjugal, os maiores percentuais foram registrados em Ipecaetá (38,2%), Mansidão (37,9%) e Antônio Cardoso (37,3%); os menores, em Nova Ibiá (26,1%), Mutuípe (26,0%) e Várzea do Poço (25,4%).>