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Bailarino de Lore Improta denuncia injúria racial em academia de Salvador e desabafa: 'Fiquei sem reação'

Bailarino diz ter deixado o local após constrangimento diante de alunos e funcionários

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 10:43

Coreógrafo de Lore Improta relata racismo em academia de Salvador e desabafa nas redes sociais
Coreógrafo de Lore relata racismo em academia e desabafa nas redes sociais Crédito: Reprodução/Instagram

O coreógrafo Boanerges Almeida, de 33 anos, integrante da equipe da dançarina Lore Improta, relatou ter sido vítima de injúria racial dentro de uma academia no bairro da Pituba, em Salvador. O caso ocorreu na última terça-feira (4), durante um atendimento de rotina na unidade da Alpha Fitness.

Em depoimento ao g1 Bahia, o bailarino contou que uma aluna de 70 anos fez comentários racistas sobre sua aparência e questionou se ele teria condições de pagar por lentes dentárias. “Ela disse que meus dentes eram bonitos, perguntou o que eu tinha feito e, quando respondi que eram lentes, afirmou que eu não tinha condição de fazer isso”, relatou.

A situação, segundo ele, se repetiu dias depois durante uma aula, quando a mulher insinuou novamente que Boanerges não teria recursos para comprar as roupas que usava. “Eu fiquei sem reação. Tirei o crachá, entreguei ao coordenador e fui para o carro desabafar”, afirmou o artista, que também é professor de dança.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o desabafo do coreógrafo, que afirmou ter recebido apoio da equipe da academia e de colegas. “O gerente geral me mandou mensagens de conforto, mas o ocorrido já tinha acontecido. Decidi que não ia mais voltar”, disse.

Boanerges Almeida por Reprodução/Instagram

Ao g1, a rede Alpha Fitness repudiou o episódio e afirmou não compactuar com nenhum tipo de discriminação. A Polícia Civil confirmou que investiga o caso como injúria racial e analisa as imagens de câmeras de segurança da unidade.

Boanerges, que atua há anos ao lado de Lore Improta em shows e projetos de dança, encerrou seu relato pedindo mais empatia e respeito. “A gente nunca espera que isso vá acontecer no ambiente de trabalho. Eu só quero poder ensinar, dançar e ser respeitado como qualquer outra pessoa.”

Tags:

Lore Improta Racismo