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Segundo suspeito de tiroteio na Garibaldi é preso pela polícia

Um dos comparsas dele ficou 4 horas escondido em córrego na região

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 12 de agosto de 2025 às 16:30

Suspeito saiu de córrego
Suspeito saiu de esgoto Crédito: Marina Silva/CORREIO

O segundo suspeito envolvido no tiroteio na região da Avenida Garibaldi, em Salvador, na manhã desta terça-feira (12), foi preso. Identificado pelo prenome Guilherme, o homem foi encontrado em uma residência no Garcia e conduzido à 1ª Delegacia Territorial (Barris). A prisão aconteceu depois que outro criminoso envolvido na ação, de prenome Davi, se entregou à polícia após quatro horas escondido em um córrego na região. Um terceiro suspeito que fugiu no início da ação não foi encontrado nem identificado.

Segundo o major Roberto Oliveira, os homens presos já tinham envolvimento com o crime. “Policiais Civis da 7ª Delegacia (Rio Vermelho) disseram que já conheciam Davi há um tempo, desde menor. O Guilherme já tem registro de entrada por roubo”, disse. A ação da polícia faz parte de uma operação contra a guerra de facções na região do Alto da Bola e do Garcia.

“Eles atravessam o córrego e a praça Lord Cochrane [na região da Avenida Garibaldi] de um lado para outro. Nós estamos trabalhando lá há duas semanas e está pacificado desse jeito por conta da presença policial. Mesmo assim, nos espaços que a gente deixa, eles adentram ali e tentam vender a droga”, explicou Oliveira.

Suspeito saiu de esgoto por Marina Silva/CORREIO

O tiroteio começou pouco antes do meio-dia, depois que os três suspeitos em duas motos em alta velocidade foram encontrados por policiais no Garcia, segundo o major, eles atiraram contra as viaturas. Após a troca de tiros, Guilherme e o outro criminoso fugiram pelas ruas do bairro. Armado, Davi correu para a Avenida Reitor Miguel Calmon, onde adentrou em um córrego. Foram necessárias cerca de 4 horas de operação conjunta da PM e do Corpo de Bombeiros, com uso de gás e jatos d’água, para retirar o homem do local.

“Como o mato estava muito alto, a gente cortou a vegetação. Quando ele pôde ser visualizado, a polícia assumiu a parte de chamar ele para fora. Ele saiu com a própria abordagem da polícia. Usamos o jato de água apenas para baixar a vegetação”, disse o bombeiro Luan Gomes, que esteve na ação. O homem se entregou depois que um bombeiro amarrado a cordas desceu até o local. A arma que ele usava não foi encontrada.

O dono de uma mecânica próxima ao local, que não quis se identificar, disse que se assustou com os tiros antes do suspeito entrar no córrego e se encondeu dentro de sua loja. “Quando eu ouvi os pipocos ali em cima, me recolhi. Fechei a porta da [mecânica] e fiquei trabalhando em um carro. Como estou vendo muitas notícias sobre bala perdida e aqui é área aberta, não fiquei para assistir”, disse.