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Sem ação do governo, jovens da Bahia acabam cooptados pelo crime, diz ACM Neto

Para Neto, cabe ao governo buscar soluções na segurança e também na educação

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 6 de agosto de 2025 às 14:15

ACM Neto
ACM Neto Crédito: Divulgação

O vice-presidente da União Brasil, ACM Neto, comentou os dados do Anuário de Segurança que colocam a Bahia como o segundo estado do país com mais mortes violentas de crianças e adolescentes. Ele lamentou a situação da segurança pública e afirmou que o problema também está ligado às deficiências na área da educação do estado, destacando que a juventude baiana está tendo a "inocência roubada". 

"Eu vi com muita tristeza os dados. A Bahia, que é, pelo mesmo estudo, primeiro lugar no Brasil em número de homicídios, é o segundo lugar em número de homicídios de jovens. E a gente sabe que isso está acontecendo. Os jovens, infelizmente, que moram na periferia das cidades, jovens que moram no interior, estão sendo capturados pelo crime organizado, pelo tráfico de drogas, pelas facções. Infelizmente, muitos jovens com 12, 13, 14, 15 anos são usados pelo crime organizado para praticar crimes. Então, são duplamente vítimas. São vítimas porque estão morrendo e são vítimas porque são usados, têm a sua inocência roubada", afirmou Neto.

Para Neto, cabe ao governo buscar soluções na segurança e também na educação. "É o quadro duro que a gente vê na Bahia e está relacionado também à baixíssima qualidade da educação pública em nosso estado. Uma coisa está vinculada à outra porque se o jovem tivesse boas escolas, se o jovem tivesse bons exemplos, se o jovem tivesse educação em tempo integral, tivesse inclusão através do esporte, tivesse oportunidade através de ações sociais concretas, não estaria nas ruas sendo vítima de assassinatos ou mesmo sendo capturados pelo crime organizado para utilizar da inocência desses jovens".

O ex-prefeito de Salvador afirmou que fica "ainda mais comprometido" em reverter o cenário. "Não há como a gente resolver o problema da segurança pública na Bahia sem olhar para a situação dos jovens, sobretudo dos jovens negros que moram nas periferias, que são, sem dúvida, as principais vítimas do crime organizado hoje em nosso estado", finalizou.