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6 passos para cuidar da fimose em crianças com segurança

Urologista explica sinais de alerta, cuidados diários e quando procurar atendimento médico

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 12:43

É fundamental acompanhamento especializado para garantir cuidados seguros e evitar procedimentos desnecessários (Imagem: Drazen Zigic | Shutterstock)
É fundamental acompanhamento especializado para garantir cuidados seguros e evitar procedimentos desnecessários Crédito: Imagem: Drazen Zigic | Shutterstock

A fimose é uma condição comum nos primeiros anos de vida e, na maioria das vezes, faz parte do desenvolvimento natural da criança. Ela pode ser identificada quando o prepúcio (a pele que cobre a ponta do pênis) não se retrai completamente. Em alguns casos, podem surgir sinais de alerta como dificuldade para urinar, dor, vermelhidão, inchaço ou inflamações recorrentes. Observar esses sintomas é essencial para saber quando procurar ajuda médica.

Segundo o urologista e médico do Núcleo DOME Dr. Rogério Saint-Clair, muitos casos de fimose evoluem positivamente sem necessidade de intervenção, mas é fundamental acompanhamento especializado para garantir cuidados seguros e evitar procedimentos desnecessários.

Pensando nisso, o especialista lista 6 dicas para cuidar da fimose nos primeiros anos de vida. Confira!

1. Observe a higiene diária

Lave apenas a parte externa do pênis com água e sabão neutro. Não force a retração do prepúcio. Por exemplo, ao dar banho na criança , apenas limpe suavemente a glande externa e a abertura do prepúcio.

2. Fique atento a sinais de inflamação

Vermelhidão, dor, inchaço ou secreção são sinais de que algo pode estar errado. Por exemplo, se a criança chora ao urinar ou apresenta secreção amarelada, é hora de procurar o urologista .

3. Note a dificuldade para urinar

Um jato fraco, a necessidade de fazer força, pingos frequentes ou dor podem indicar que o prepúcio está muito apertado. Um exemplo clássico é quando a criança segura o xixi, sente dor ou demora muito para terminar de urinar.

Só o médico pode determinar o tratamento mais adequado, evitando riscos que a automedicação pode causar (Imagem: Africa Studio | Shutterstock)
Só o médico pode determinar o tratamento mais adequado, evitando riscos que a automedicação pode causar Crédito: Imagem: Africa Studio | Shutterstock

4. Evite automedicação

Cremes ou pomadas devem ser usados somente com orientação médica. Por exemplo, não aplique cremes com corticoide por conta própria, pois o uso inadequado pode irritar ainda mais a região ou não resolver o problema.

5. Não force a retração do prepúcio

Puxar a pele com força pode causar lesões, dor e aumentar o risco de infecções. Por exemplo, se, durante o banho, a pele não ceder, apenas continue lavando suavemente a área externa e espere o desenvolvimento natural.

6. Acompanhamento com especialista

Consultas periódicas com o urologista permitem avaliar o desenvolvimento da criança e decidir se alguma intervenção será necessária. Por exemplo, em crianças com inflamações recorrentes ou dificuldade persistente para urinar, o médico pode recomendar tratamentos conservadores ou, em casos raros, a cirurgia.

Por Felipe Sá