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Portal Edicase
Publicado em 15 de maio de 2025 às 18:09
A resistência insulínica é uma condição em que as células do corpo têm dificuldade em responder à insulina, hormônio responsável por permitir a entrada da glicose no interior das células para ser usada como fonte de energia. Com isso, o pâncreas precisa produzir mais insulina para manter os níveis de glicose no sangue sob controle. >
As principais causas da resistência insulínica incluem excesso de peso, sedentarismo, alimentação rica em carboidratos refinados, predisposição genética e distúrbios hormonais. Se não for controlada, pode evoluir para diabetes tipo 2. Para evitar complicações futuras, é fundamental adotar alguns hábitos. >
A seguir, a nutróloga Gabriela Rossmam Teixeira da Costa compartilha 7 dicas para evitar que a resistência insulínica vire diabetes. Confira! >
É importante ficar atento aos sinais da resistência insulínica. “Os sintomas da resistência insulínica muitas vezes são ignorados porque parecem banais, como cansaço após comer, acúmulo de gordura abdominal ou vontade excessiva de doces”, explica Gabriela Rossmam Teixeira da Costa. Outros sinais incluem dificuldade para emagrecer , sonolência depois das refeições e escurecimento da pele no pescoço ou nas axilas (acantose nigricans). >
O diagnóstico pode ser feito com exames simples, como insulina e glicemia em jejum, curva glicêmica e o índice HOMA-IR. “Quanto antes o problema for detectado, maiores as chances de reverter a condição”, afirma a médica. >
Segundo a nutróloga, essa condição é um sinal de que o metabolismo está desequilibrado, mas ainda há tempo para reverter. “Ela antecede o pré-diabetes e o diabetes tipo 2 , por isso é uma fase crucial de intervenção”, esclarece. >
É importante adotar uma alimentação equilibrada, manter uma rotina de exercícios físicos e controlar o estresse. “A resistência insulínica e o pré-diabetes são reversíveis com hábitos saudáveis”, explica a médica. >
A nutróloga orienta a priorizar alimentos ricos em fibras, proteínas de qualidade e gorduras boas. “Reduzir açúcar e industrializados é fundamental. A alimentação pode ser sua aliada número um na recuperação da sensibilidade à insulina”, afirma. >
A prática de exercícios físicos ajuda diretamente a controlar os níveis de glicose e melhorar a resposta do corpo à insulina. “Não precisa ser uma maratona: uma caminhada diária já faz diferença”, diz. >
Avaliações médicas periódicas são indispensáveis para manter o controle e ajustar o tratamento quando necessário. “Cuidar da saúde metabólica é cuidar do futuro. Pequenas escolhas hoje podem evitar doenças amanhã”, explica Gabriela Rossmam Teixeira da Costa. >
Por Sarah Monteiro >