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Balão intragástrico: entenda como ele ajuda no emagrecimento

O tratamento é uma alternativa eficaz para a perda de peso e mudança de hábitos

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 18 de novembro de 2025 às 11:44

O balão intragástrico é uma opção de tratamento minimamente invasiva para a obesidade (Imagem: New Africa | Shutterstock)
O balão intragástrico é uma opção de tratamento minimamente invasiva para a obesidade Crédito: Imagem: New Africa | Shutterstock

O balão intragástrico é um procedimento minimamente invasivo utilizado para auxiliar no emagrecimento. Ele consiste na colocação de um balão de silicone dentro do estômago, preenchido com soro fisiológico ou ar, ocupando parte do espaço gástrico.

Com menos capacidade para receber alimentos, a pessoa sente saciedade mais rapidamente e tende a reduzir a ingestão calórica ao longo do dia. Além de ajudar no controle do apetite, o tratamento pode favorecer mudanças de hábitos alimentares e de estilo de vida. 

“O balão intragástrico promove perda de peso devido ao aumento da saciedade . Os resultados já começam a aparecer nas primeiras semanas após a colocação do balão, com perda média de peso em torno de 20% em 6 meses a 1 ano, variando muito de acordo com a adesão do paciente à mudança do estilo de vida, com reeducação alimentar e atividade física”, explica Cássio Vieira de Oliveira, gastroenterologista e endoscopista, assistente doutor e chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital das Clínicas.

Para quem o tratamento é indicado e contraindicações

O balão intragástrico é uma opção versátil para quem busca auxílio no processo de emagrecimento de forma segura e supervisionada. “Os pacientes mais indicados para tratamento com o balão intragástrico são aqueles com sobrepeso ou obesidade grau I (IMC entre 27 e 35), porém o tratamento pode ser indicado em qualquer faixa etária de peso”, explica o médico.

Embora o balão intragástrico seja uma opção eficaz para muitos pacientes, também existem contraindicações importantes que precisam ser consideradas. “As principais contraindicações são hérnias de hiato volumosas, distúrbios de coagulação, cirurgias gástricas prévias, cirrose hepática descompensada, dependência de álcool ou drogas, gravidez e aleitamento, e transtornos psiquiátricos não controlados”, diz Cássio Vieira de Oliveira.

O balão intragástrico é um tratamento temporário, enquanto a cirurgia bariátrica é algo permanente (Imagem: Peakstock | Shutterstock)
O balão intragástrico é um tratamento temporário, enquanto a cirurgia bariátrica é algo permanente Crédito: Imagem: Peakstock | Shutterstock

Diferenças entre balão intragástrico e cirurgia bariátrica

É importante destacar que o balão intragástrico não é a mesma coisa que a cirurgia bariátrica, e um não substitui o outro. Enquanto o balão é um tratamento temporário, minimamente invasivo e indicado para auxiliar no emagrecimento por meio da redução da capacidade gástrica e do aumento da saciedade, a bariátrica envolve alterações permanentes no sistema digestivo.

“São opções diferentes no tratamento da obesidade . O balão intragástrico é uma excelente opção para pacientes com obesidade leve a moderada ou nos superobesos que necessitam perder peso para serem submetidos a uma cirurgia bariátrica com menor risco cirúrgico”, afirma Cássio Vieira de Oliveira.

Importância das mudanças no estilo de vida

Mudanças no estilo de vida são essenciais para que o paciente mantenha os resultados após a retirada do balão intragástrico. “O período em que o paciente está com o balão intragástrico (varia de 4 meses a 1 ano, dependendo do tipo do balão) é o período em que ele deve ser submetido a reeducação alimentar (facilitada devido ao aumento da saciedade proporcionado pelo balão) e à adoção da prática de atividades físicas na rotina, o que irá intensificar e manter os resultados do tratamento a longo prazo”, ressalta o gastroenterologista.

Conforme Cássio Vieira de Oliveira, tudo isso deve acontecer com o suporte de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, nutricionista, psicóloga e educador físico. Esses profissionais atuam de forma integrada para orientar o paciente em cada etapa do processo, garantindo segurança, acompanhamento contínuo e estratégias personalizadas.

Por Adriano Ferreira e Redação EdiCase