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Doença nova, febre do Nilo tem primeiro caso confirmado no Brasil

Infecção é causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 15:30

 - Atualizado há 2 anos

O Ministério da Saúde confirmou hoje (9) o primeiro caso de febre do Nilo Ocidental no país. O paciente é um trabalhador rural do Piauí, que já recebeu alta hospitalar. Segundo a pasta, o homem, que estava internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, deve passar por reabilitação e fisioterapia.O caso estava em investigação desde agosto. Na época, o trabalhador rural apresentou encefalite e o caso foi notificado como suspeito. A doença foi confirmada após a realização de dois exames sorológicos com reagente para o vírus do Nilo Ocidental-VNO (IH e ELISA).De acordo com o ministério, o caso é isolado e ainda não foi identificada a cadeia de transmissão. A pasta informou que a confirmação da doença não representa risco para saúde pública do país.Mais quatro pessoas apresentaram sintomas neurológicos considerados suspeitos, mas exames feitos em laboratório descartaram a possibilidade de elas estarem com a febre do Nilo. Além dos casos que apresentaram sintomas, foram feitos testes em mais 18 pessoas da região. Todos os resultados deram negativo, informou o ministério.A febre do Nilo Ocidental é uma infecção causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex. A doença é originária do Egito.  Em cerca de 80% dos casos verificados em humanos, não há sintomas. Nos demais casos, os sinais são semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dores de cabeça e musculares ou articulares. Menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes, com sintomas como febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia.Segundo o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico para a doença. O tratamento, basicamente de suporte, envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.