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Falta de remédios em unidades de saúde de Feira de Santana sobrecarrega UPA do Hospital Geral

Crise teria sido instaurada devido ao descumprimento de contrato das empresas que administram as unidades de saúde, diz SMS

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  • Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2023 às 23:31

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Ascom HGCA

A falta de medicamentos e insumos em unidades de saúde de Feira de Santana há dias vem causando a sobrecarga da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Geral Clériston Andrade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), houve falta de insumos e materiais nas Policlínicas do Tomba, Feira X, Rua Nova e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Mangabeira, o que levou os cidadãos que precisavam de atendimento a buscar o Hospital Geral. 

A situação gerou uma alta procura por atendimentos e chamou a atenção do vereador Pedro Cícero (Cidadania), que chegou a se pronunciar na Câmara Municipal na última terça-feira (4). Em seu discurso, ele relatou ter visto pacientes que já aguardavam por atendimento há mais de dez horas e prometeu acionar o Ministério Público caso não houvesse reposição das medicações nas Policlínicas até esta quarta-feira (5). Na oportunidade, o vereador ainda cobrou o prefeito da cidade, Colbert Martins, uma vez que Feira de Santana tem Gestão Plena e possui orçamento próprio para comprar medicamentos e insumos da atenção básica.

"Então o prefeito Colbert Martins, que é médico, vai ter que prestar contas à população. O que é que ele está fazendo com o dinheiro da saúde? Um recurso que vem para comprar remédio para o povo, que hoje está na necessidade", reclamou.

Em nota, a SMS de Feira de Santana afirmou que a escassez de insumos e medicamentos ocorreu devido ao descumprimento de contrato das empresas responsáveis pela administração das Policlínicas. Segundo a pasta, ao ter conhecimento da falta de insumos e materiais nas Policlínica, foi dado início a reposição de maneira imediata e as empresas que gerenciam essas unidades de urgência e emergência realizaram um processo de compra emergencial dos materiais com o objetivo de assegurar a continuidade dos atendimentos. 

Ainda de acordo com a SMS, em nenhum momento foi negada a prestação de serviço assistencial, a exemplo do atendimento médico e dos demais profissionais da saúde. Na última semana, as sete policlínicas municipais e as duas UPAS contabilizaram 42.866 atendimentos, sendo 27.376 procedimentos, 2.810 exames e 12.680 consultas com médicos clínicos e especialistas.

Responsável pela gestão do Hospital Geral Clériston Andrade, o Governo do Estado disse que tem socorrido com frequência a saúde em Feira de Santana no últimos anos e lamentou o fechamento de UPAs pela gestão municipal de Feira de Santana. "Infelizmente, o município tem fechado UPAs e não tem feito a sua obrigação constitucional de cuidar da Atenção Básica, nem das consultas, exames e cirurgias eletivas. Pior: o chefe do executivo municipal recentemente informou que não construiria um hospital municipal, que é tão necessário para desafogar o Hospital Geral Clériston Andrade, no qual vem passando por ampliações frequentes, porém insuficientes frente a desassistência deixada pela prefeitura de Feira de Santana", diz a nota.