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Pais sofrem, crianças se divertem: a Arena Game do Festival Virada Salvador que todos querem conhecer

Free Fire, realidade virtual e muito mais; espaço é uma boa opção para diversão

  • Foto do(a) author(a) Moyses Suzart
  • Moyses Suzart

Publicado em 29 de dezembro de 2025 às 22:23

Arena Game faz a criançada se divertir durante os shows
Arena Game faz a criançada se divertir durante os shows Crédito: Moysés Suzart/ CORREIO

Era um plano perfeito para Allan Reseda. Nesta segunda-feira (29) era aniversário de sua filha, Luna Rosa, que estava completando 10 anos. Ela pediu de presente a presença no Festival Virada Salvador, em pleno dia em que cantaria Durval Lelys, um dos cantores preferidos do pai, além de Nattanzinho e cia. Tudo se encaixaria perfeitamente se não fosse um detalhe. No caminho do palco principal tinha a Arena Game, o terror dos pais e a alegria dos amantes de jogos eletrônicos e das crianças, como Luna, o que dá no mesmo. O impasse estava formado. Ela queria jogar Free Fire, experimentar realidade virtual e jogar PS5, enquanto ele queria ver Durval. “Agora lascou”, resumiu Allan.

Lascou mesmo. Allan não era o único. Enquanto crianças faziam filas e mais filas para entrar em uma das três salas eletrônicas, os pais se escoravam nos cantos da Arena tentando convencer que eles foram para ver os shows, não para jogar. A Arena, que funciona das 17h às 0h durante a festa, oferece, de graça, jogos como futebol para PlayStation 5, Free Fire em PCs e aparelhos de realidade virtual. Um prato cheio para a criançada, que lota o local.

Joguinho de futebol para curtir
Joguinho de futebol para curtir Crédito: Moysés Suzart/ CORREIO

“Não adianta, não vou sair daqui. Minha mãe vai lá ver o show, enquanto eu fico aqui jogando. Todo mundo ganha, rapaz. Ela no festival da música, eu no festival gamer”, conta Alberto Silva, enquanto se preparava para jogar online em um PC. A mãe, Juliana Silva, já estava convencida. “Ele tem 12 anos, já sabe se virar. Se o show começar, vou deixar ele aqui e vou. Ou então vou ter que arrastar à força. Vai ser um escândalo. Olha, é um problema isso aqui”, brinca.

É, inclusive, impossível prever a quantidade de gente que frequenta o lugar toda noite. Só na área dos computadores, são 10 aparelhos e cada grupo joga 30 minutos. O mesmo esquema para o PlayStation (quatro consoles) e os óculos de realidade virtual (quatro aparelhos). E não para. O local fica um pouco distante do palco principal, mais próximo do palco alternativo.

“Eu estou vindo desde domingo (28) e não sabia que existia isso aqui. Agora já sei. Quando não gostar de alguma atração, venho jogar futebol no PS5 com meus amigos. Olhe, este festival tá melhor que o carnaval, viu. Imagine, poder jogar videogame e ver Nattanzinho no mesmo dia, no mesmo local”, disse Pedro Henrique, de 18 anos. Ele estava com sua galera na Arena Game, enquanto aguardava as atrações que ele queria acompanhar, já citado. “Tô aqui dando goleada no pixote do meu amigo. É resenha”, completa.

E não é apenas um local para crianças. Tem aquele que, inclusive, está revivendo os tempos de criança enquanto relaxa no dia de trabalho. É o caso do ambulante Ricardo Barbosa, de 42 anos, que vai lá dar uma jogadinha quando o movimento ainda não está intenso. “Nunca joguei um PlayStation 5, é a primeira vez. Estou lembrando do meu tempo de locadora, que jogava Super Nintendo com os amigos de Pernambués. E é um refúgio para descansar a cabeça nestes dias de trabalho, né? Este lugar prova que o festival é mais que música, né?”, revela.

Enquanto Luna Rosa entrava pela segunda vez na realidade virtual, Allan revelou que conseguiu intermediar o impasse. Nos intervalos dos shows, vão para a Arena Game. “É, eu gosto de música também, vamos ver as atrações. Dá para curtir tudo aqui”, resume a aniversariante do dia. “Essa Arena foi um problema, viu. Mas não tenho como negar que a ideia foi massa”, completa o pai.

Galera curtindo a Arena Game, no Festival Virada Salvador por Moysés Suzart