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Quem vai sentir saudades da autoescola obrigatória?

Sindicato estima que 300 mil trabalhadores dependem da atividade, mas existem mais de 70 milhões de condutores comemorando

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 11 de outubro de 2025 às 05:00

Donos de autoescola e profissionais da área dizem que trânsito ficará mais inseguro sem seus cursos Crédito: Arisson Marinho/Arquivo Correio

Algumas centenas de proprietários e profissionais que trabalham em autoescolas baianas se aglomerou na entrada da BYD para tentar apelar ao presidente Lula contra o fim da obrigatoriedade dos cursos de formação para a retirada da carteira nacional de habilitação, na última quinta-feira (dia 9). Os argumentos contrários à mudança vão desde um suposto aumento na insegurança viária a um impacto econômico negativo para mais de 300 mil profissionais e suas famílias, além do fechamento de 15 mil empresas – este último ponto é o que possivelmente levou todos para a porta da montadora.

Até onde se sabe, Lula não deu qualquer bola ao protesto e a tendência é que a mudança entre mesmo em vigor. É muito fácil compreender porque dificilmente o governo federal vai atender o pleito das autoescolas: a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) estima que o custo da CNH deverá ser reduzido em 80%, o que a depender da região do país representa uma economia que pode variar entre R$ 2,5 mil e R$ 3,5 mil. A mesma Senatran calcula que um condutor chega a arcar por até oito meses com os custos da habilitação. Na Bahia, o custo médio é de R$ 3.467,83.

Quando fez a defesa da mudança, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação. Existe uma consulta pública aberta até o dia 2 de novembro, em que qualquer cidadão pode participar e opinar sobre o assunto, entretanto parece que a consulta é mera formalidade, uma vez que, segundo noticiado em diversos veículos de imprensa, Lula já deu o OK para a mudança. São mais de 70 milhões de condutores no país de um lado – sem contar os 20 milhões não habilitados – e 300 mil profissionais de autoescolas do outro. Dá para imaginar em que direção a balança vai pender.

Na porta da BYD, Cíntia Samara, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Autoescola da Bahia e secretária nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) para o setor, discursava em um carro de som, dizendo que mais de 300 mil famílias ficarão desamparadas e que o trânsito vai se tornar um ambiente mais inseguro. “Esta medida terá um impacto muito grande na sociedade, é uma violência contra uma categoria essencial. Não se trata só de proteger empregos”, ponderou.

Mas, num contraponto a Cíntia Samara, é importante lembrar que a proposta é que os cursos deixem de ser obrigatórios, não que deixem de existir. E ainda assim, a discussão está focada nas categorias A e B – para condutores de veículos leves e motos. Nada, no entanto, impede que um condutor busque uma autoescola para aprimorar suas capacidades, uma vez que os testes teóricos e práticos continuarão a ser exigidos. Aí, caberá aos centros de formação de condutores se mostrarem necessários e úteis pelo serviço que prestam, e não por uma reserva legal de mercado.

Se a mudança acontecer, não será necessariamente o fim das autoescolas, como o Uber não representou a extinção do serviço de táxis.

Cadê a rodoviária?

A entrega da nova rodoviária de Salvador foi adiada novamente. A conclusão da obra, que deveria acontecer agora em outubro, foi adiada para dezembro. Segundo informações da Casa Civil do governo do estado, o motivo de mais uma frustração no cumprimento da data, foram as chuvas. Parece que ninguém previu a possibilidade de mau tempo nesta cidade tropical. O governo diz que 96% das intervenções já estão concluídas, num avanço de 1% em relação ao estágio em abril deste ano. Pergunta de leigo para os engenheiros de plantão: o que é que há de tão complexo naquela obra? Se não acelerar o ritmo, a entrega, que inicialmente foi prometida para o final do governo Rui Costa, vai acabar entrando em mais um ano eleitoral. Será?

O time de Ancelotti

A goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul na última sexta-feira (dia 10) respondeu algumas perguntas sobre o futuro da seleção, mas deixou outras em aberto. O time de Carlo Ancelotti foi implacável e demonstrou em campo a atitude que o treinador pediu dois dias antes: um time unido, comprometido e intenso. "Os jogadores que eu quero no mundial querem vencer, não ser os melhores", avisou. São de fato coisas diferentes e nem sempre os melhores vencem. A grande pergunta que ficou é onde Neymar se encaixaria neste time? O maior craque brasileiro dos últimos anos enfrenta uma sequência de contusões que o afasta de sua melhor forma física e Carleto já deixou claro o tipo de escolhas que está disposto a fazer.

Olho na arrecadação

Não será desta vez que o governo federal vai enxugar seus gastos para conter o descontrole nas suas contas. Em Camaçari, o presidente Lula avisou que não desistiu de tentar aumentar a arrecadação, mesmo após ter sido derrotado no Congresso Nacional. E o alvo será o setor produtivo, a quem o presidente tratou como "ricaços" em sua fala. "Se o trabalhador pode ser taxado em até 27% no imposto de renda, por que os ricaços não podem pagar 18%. Podem saber que é uma questão de dias", prometeu.

meme da semana

Dois chefes de estado devem ter ficado inconformados com o Prêmio Nobel da Paz entregue à venezuelana María Corina Machado. O venezuelano Nicolás Maduro, certamente, mas também o americano Donald Trump, que tinha certeza de que ele é quem iria vencer.

"Eu quero meu Nobel", diz o bebê chorão, numa alusão a Trump, que chegou a fazer alusão à premiação no seu discurso na Assembleia Geral da ONU Crédito: Reprodução
Estão deixando a gente sonhar de novo? por Reprodução

(Viu algum meme interessante e quer mandar para a gente? Encaminha para donaldson.gomes@redebahia.com.br)

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