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Emprego e renda explicam por que algumas cidades baianas crescem mais que outras

Estudo da Firjan mostra que municípios com mais oportunidades de trabalho e produção industrial lideram o desenvolvimento humano na Bahia, enquanto regiões dependentes de repasses continuam estagnadas

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 27 de outubro de 2025 às 12:00

Com agro pujante, Luís Eduardo lidera desenvolvimento municipal na Bahia Crédito: Divulgação

Sabe o que as dez cidades baianas com os melhores índices de desenvolvimento municipal têm em comum? Uma atividade produtiva bastante pujante. Embora o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) leve em conta também as condições de educação e saúde dos municípios em todo o país, a oferta de emprego e renda desempenha um papel central no indicador.

É assim que cidades como Luís Eduardo Magalhães, com o seu agronegócio pujante em rápido processo de industrialização, conseguem se desvencilhar da média estadual, que coloca mais de 10 milhões de pessoas em municípios com nível socioeconômico considerados baixos ou críticos.

Tecon Salvador é fundamental para o Polo Industrial de Camaçari por Wilson Sons/Divulgação

Do mesmo modo que acontece no topo do ranking, lá no final os cinco últimos também tem algo em comum. Pilão Arcado, Iramaia, Paratinga, Campo Alegre de Lourdes e Sítio do Mato, que apresentam a menor nota no IFDM, são cidades com dinâmicas econômicas limitadas e marcadas por forte dependência de repasses federativos, além de recursos assistenciais.

“O IFDM mede condições relacionadas ao mercado de trabalho, educação e saúde. O resultado final é uma combinação destes componentes”, analisa Marcio Felipe Afonso, especialista em Estudos Econômicos da Firjan.

Num universo de 417 municípios, apenas 40 possuem uma avaliação positiva em relação à capacidade de gerar emprego e renda. Luís Eduardo foi o único, dentre os dez, a atingir grau de desenvolvimento alto na vertente, enquanto os outros municípios apresentaram desempenho moderado.

O município de mucuri, no Extremo Sul da Bahia, foi o que apresentou maior evolução dentre os dez primeiros. Base de uma das mais representativas unidades industriais para a produção de papel e celulose, a cidade baiana cresceu em todas as frentes do indicador, avançando 31 posições em dez anos, de acordo com os dados do IFDM.

O projeto Bahia Forte é uma realização do jornal Correio com patrocínio da Ferbasa e Unipar, apoio da Bracell, FIEB e Wilson Sons e parceria da Braskem.