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29 vítimas de queimaduras já foram atendidas em hospitais estaduais

15 atendimentos estão relacionados à explosão de bombas

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 23 de junho de 2025 às 16:56

Atendimentos em hospitais estaduais
Atendimentos a queimaduras em hospitais estaduais Crédito: Leonardo Rattes/ Saúde GovBA

Do dia 18 até esse domingo (22), 29 vítimas foram encaminhadas para unidades estaduais por conta de acidentes com fogos de artifício. Desse total, 15 foram relacionados à explosão de bomba, 9 a queimaduras diversas e 5 a queimaduras com espadas. Os números foram divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) nesta segunda-feira (23).

O maior volume de atendimento foi no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, com 21 casos. Os outros atendimentos foram registrados no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (5), Hospital Geral Prado Valadares (2), em Jequié, e Hospital do Oeste (1), em Barreiras.

Mais de 10 mil pessoas também já fizeram exames para detecção de HIV, sífilis e hepatites B e C nos postos de testagem montados em Alagoinhas, Amargosa, Cachoeira, Camaçari, Cruz das Almas, Ibicuí, Irecê, Itaberaba, Jequié, Salvador, Santo Antônio de Jesus e Senhor do Bonfim.

Dos 40 mil testes feitos, 457 foram positivos, sendo 27 reagentes pra HIV, 9 para Hepatite B, 16 para Hepatite C, e 405 para Sífilis. Dos que tiveram diagnóstico de sífilis, 134 optaram por iniciar o tratamento nos próprios postos, onde o medicamento para o tratamento da infecção está sendo disponibilizado.

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que esteve no posto de testagem montado em Amargosa nesse domingo (22), destaca que a operação São João 2025 representa uma ampliação substancial da atuação da Sesab em relação ao ano anterior, quando apenas sete municípios receberam estandes de testagem. “A saúde pública deve ser presença concreta nos territórios, principalmente onde há grandes aglomerações e celebrações populares. Esse esforço preventivo e assistencial salva vidas, reduz riscos e fortalece o SUS na ponta”, afirma Roberta Santana.