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Operação deixa cinco membros de facção mortos em destino turístico da Bahia

Equipes apreenderam arsenal

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 23 de julho de 2025 às 12:53

Armas e munições apreendidas
Armas e munições apreendidas Crédito: Divulgação

Uma operação policial resultou na morte de cinco pessoas ligadas a facções criminosas na manhã desta quarta-feira (23), no distrito de Caraíva, em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia. Outras três pessoas foram presas.

Durante o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, as equipes encontraram um verdadeiro arsenal: cinco fuzis, quatro pistolas, um rifle, uma espingarda e rádios comunicadores. Drogas escondidas no solo também foram localizadas. Os suspeitos presos e mortos não tiveram nomes divulgados.

A ofensiva, batizada de Operação Vértice Zero, contou com a participação de agentes das Polícias Federal, Militar e Civil, da Secretaria da Segurança Pública da Bahia e da Força Nacional. Desde a madrugada, helicópteros, drones e equipes em terra cercaram diversos pontos do distrito.

De acordo com o secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, a operação mira facções envolvidas em crimes como homicídios, tráfico de armas e drogas, lavagem de dinheiro, tentativa de controle territorial, roubos e aliciamento de menores. "O combate às facções continuará intensificado em todo o estado da Bahia", afirmou o secretário.

As diligências seguem em outros distritos da região de Porto Seguro, com o objetivo de localizar mais integrantes das organizações criminosas.

Crimes

Em maio, a morte de um guia turístico pela polícia gerou protestos e denúncias de insegurança na região. Nativos e moradores relataram na ocasião ao CORREIO que a criminalidade na região tem aumentado nos últimos anos, com a chegada de facções e abordagens violentas da polícia. Mas de que maneira o aumento nesses tipos de caso pode significar uma redução na chegada de novos turistas ao destino paradisíaco?

A comunidade de Caraíva é dividida entre a vila tradicional e as aldeias indígenas Pataxó, especialmente a aldeia Xandó, que assistiu uma expansão urbana desordenada nos últimos anos. Um morador da vila tradicional que vive no local há mais de 20 anos e não quis ser identificado alega que a criminalidade na região teve um boom em 2020.

“Quando chegou energia na aldeia Xandó, o lugar virou uma cidade, porque havia gente de todos os cantos, comprando terrenos em território federal, instalando comércios e construindo casas sem qualquer fiscalização. Lá se instalou o tráfico que veio de outras regiões, e começou a disputa para tomar Xandó e Caraíva, é uma disputa territorial”, contou uma moradora.