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Advogado de Braga Netto alega cerceamento da defesa em dois pontos do processo

Defensor argumentou que teve acesso às provas dois dias antes da instrução

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 13:33

José Luis de Oliveira Lima
José Luis de Oliveira Lima Crédito: Rosinei Coutinho/STF

O advogado José Luís Mendes de Oliveira Lima, que representa o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto, alegou nesta quarta-feira, 3, cerceamento da defesa em dois pontos do processo que pode levar à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro: na análise de 70 Terabytes de documentos sem tempo minimamente razoável; e na impossibilidade de gravação da acareação entre o ex-ministro - atualmente preso - e o delator, tenente-coronel Mauro Cid.

Lima, que é conhecido como Juca, afirmou em sua sustentação oral no julgamento sobre a tentativa de golpe que o direito à defesa não pode sofrer máculas e que a defesa de Braga Netto não teve exercício pleno.

Advogados fizeram sustentação oral no segundo dia de julgamento por Rosinei Coutinho/STF e Gustavo Moreno/STF

O advogado argumentou que teve acesso às provas dois dias antes da instrução e criticou o que chamou de "despejo" do processo, pela Polícia Federal, que a defesa "não teria como olhar". Nessa seara, citou um laudo pericial que indicaria que, só para a abertura de todos documentos, levaria 30 dias.

Já com relação à negativa de gravação da acareação, Juca citou como a publicidade do processo foi exaltada pelo ministro Alexandre de Moraes no início do julgamento nesta terça, 2, e questionou: "Todos atos foram públicos e gravados, porque acareação não foi? Qual o fundamento legal para não gravar? Não existe".