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Em meio à guerra, Brasil pode ganhar dia da amizade com Israel; entenda

Presidente Lula tem até quarta-feira (18) para decidir se veta ou sanciona projeto que institui a data

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 15 de junho de 2025 às 11:50

Israel Brasil
Decisão acontece em meio a tensão entre relação dos dois países Crédito: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem até quarta-feira (18) para decidir se sanciona ou veta um projeto de lei que define 12 de abril como "Dia de Celebração da Amizade Brasil-Israel".

A relação entre os dois países está tensionada desde a intensificação dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. O presidente Lula fez duras críticas às ações militares israelenses e chamou a operação de "genocídio" e comparou ao holocausto dos judeus pelos nazistas.

O petista também falou, em um discurso, que a guerra que ocorre em Gaza é de "um exército matando mulheres e crianças". Ele também acusou Israel de usar uma postura e "vitimismo" sobre as críticas internacionais. Na última sexta-feira (13), o governo Lula também condenou os ataques de Israel ao Irã.

Em contrapartida, o governo de Israel declarou Lula como persona non grata após sua fala comparando as ações em Gaza ao holocausto judeu. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou a dizer que a fala de Lula equivaleu a “cruzar uma linha vermelha”.

Na última sexta, após o posicionamento do governo brasileiro sobre o Irã, Israel fechou embaixada e consulado no Brasil.

Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a decisão do presidente sobre o "Dia de Celebração da Amizade Brasil-Israel" só será divulgada no final do prazo para a sanção ou veto, que é a quarta-feira.

“A manifestação do governo será divulgada dentro do prazo previsto em lei para sanção/veto (todo ou parcial)”, informou em nota ao G1.

Dilma já vetou

Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff vetou um projeto similar que definia 29 de novembro como “Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel". O projeto foi proposto pelo então senador Marcelo Crivella.

A questão que justificou a decisão de Dilma foi que, na mesma data, se comemora o “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina”, criado pela Assembleia Geral das Nações Unidades (ONU).

A partir daí, o governo da então presidente enviou ao congresso um novo projeto indicando a data para o dia 12 de abril, em referência à data da criação da representação do Brasil no país do Oriente Médio, em 1951. É esse projeto que aguarda a decisão de Lula atualmente.