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Identificação dos nove mortos em explosão vai ser por restos de DNA

Outras sete pessoas ficaram feridas

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 12 de agosto de 2025 às 21:46

Imagens mostram empresa Enaex, em Curitiba
Imagens mostram empresa Enaex, em Curitiba Crédito: Bombeiros do Paraná

Foram confirmadas ao menos nove mortes após uma explosão em um dos depósitos de uma fábrica de material explosivo para desmonte de rochas, em Quatro Barras, na Grande Curitiba. Outras sete pessoas ficaram feridas. O Corpo de Bombeiros ainda está em processo de buscas por vítimas nos destroços. O procedimento pode levar até um mês para localizar e identificar todas as vítimas, visto que há fragmentos de corpos no local. O trabalho será retomado na manhã desta quarta-feira (13).

O acidente ocorreu por volta das 5h50 desta terça-feira (12). Segundo informações apuradas pelo Jornal Nacional, a explosão ocorreu em um espaço de 25 metros quadrados, onde apenas restaram uma cratera e os escombros do depósito.

Explosão em Quatro Barras, na Grande Curitiba por Corpo de Bombeiros

De acordo com o G1 Paraná, as vítimas que já foram identificadas são:

  1. Camila de Almeida Pinheiro;
  2. Cleberson Arruda Correa;
  3. Eduardo Silveira de Paula;
  4. Francieli Goncalves de Oliveira;
  5. Jessica Aparecida Alves Pires;
  6. Marcio Nascimento de Andrade;
  7. Pablo Correa dos Santos;
  8. Roberto dos Santos Kuhnen;
  9. Simeão Pires Machado.

Os corpos vão passar por perícia e análise do DNA para confirmar as identidades. O secretário de segurança pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, informou que a fragmentação dos corpos se deu por conta da energia da explosão e, por isso, serão necessárias análises comparativas com material genético de familiares.

O ruído do momento da explosão foi captado pelas câmeras de segurança de casas na região. Moradores da cidade e de municípios vizinhos se assustaram com o barulho. Focos de incêndio foram controlados pelo Corpo de Bombeiros.

A Enaex Brasil lamentou o acidente em nota e disse que está prestando suporte às famílias das vítimas. Ao todo, a fábrica tem 1,3 mil colaboradores e terceirizados. A empresa fabrica e fornece produtos explosivos para a indústria de mineração a céu aberto e subterrânea, além de empresas de demolições e construção civil.

"A empresa tem a vida como seu valor primordial e é reconhecida internacionalmente por suas práticas de segurança na fabricação de explosivos civis, com procedimentos que vão além das exigências regulatórias. A empresa atua na execução de um plano de contingência baseado em assegurar o devido atendimento às vítimas e seus familiares, para os quais expressamos nossos sinceros sentimentos, e prestamos solidariedade a todos os envolvidos nesta tragédia", disse.

O governador Ratinho Junior disse em rede social que o Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost) coordena as buscas. "Determinei que o secretário de Segurança Pública, Hudson Leoncio Teixeira, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Hiller, acompanhem o caso presencialmente."

A área da indústria foi totalmente isolada. Além da busca por sobreviventes, as equipes também procuram por mais explosivos. Cães de busca por pessoas serão utilizados nos trabalhos.

*Com informações do Estadão e do G1 Paraná