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Carol Neves
Publicado em 4 de julho de 2025 às 11:23
A família de Juliana Marins, brasileira que morreu ao cair na trilha de um vulcão na Indonésia, desistiu de cremar o corpo da jovem. Agora, o corpo de Juliana será sepultado, preservando-o para o caso de uma nova autópsia ser necessária, por recomendação da Justiça, >
"Pedimos ao juiz, por meio da defensoria pública, para que a Juliana pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não pois é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Então ela teria que ser enterrada caso precisasse fazer uma exumação futura", explicou o pai da jovem, Manoel Marins, de acordo com o portal G1.>
Manoel diz que a defensoria conseguiu autorização posterior para a cremação, mas a família achou melhor sepultar o corpo. >
O velório do corpo de Juliana acontece nesta manhã no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, cidade natal da jovem. Em um primeiro momento, a cerimônia será aberta a quem quiser ir homenagear à jovem, mas a partir das 12h30 ficará restrito a familiares e outras pessoas próximas. Está proibido tirar fotos dentro do local, a pedido da família.>
Juliana Marins
Segunda autópsia>
O corpo de Juliana passou por uma primeira autópsia no dia seguinte ao resgate na Indonésia, mas o laudo deixou a família com muitas dúvidas. Por isso, eles solicitaram a realização de um novo exame quando o corpo chegasse ao Brasil, o que foi feito.>
O corpo chegou da Indonésia na quarta (2), passando pela autópsia no IML Afrânio Peixoto, no Rio. O laudo desse exame deve ter resultados preliminares em sete dias. >
A principal questão que a família quer esclarecer é o horário da morte de Juliana. Na Indonésia, foi estimado que ela faleceu de 12h a 24h antes do corpo ser resgatado, na manhã do dia 25 de junho (do Brasil). O legista da Indonésia também determinou que Juliana morreu de hemorragia interna cerca de 20 minutos depois de sofrer ferimentos decorrentes de uma queda. A jovem caiu inicialmente entre 150 m e 200 m da trilha, mas ao longo dos dias foi descendo mais. O corpo foi resgatado a 600 m de distância da trilha. >
“Precisamos saber se a necropsia que ele fez foi bem feita. Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim”, disse Manoel, em entrevista anterior à TV Globo.>