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Novas imagens mostram cenas de resgate de Juliana Marins; confira

Brasileira morreu por causa de ferimentos internos depois de uma queda no Monte Rinjani

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 30 de junho de 2025 às 07:28

Novas imagens mostram cenas de resgate de Juliana Marins; confira
Novas imagens mostram cenas de resgate de Juliana Marins; confira Crédito: Reprodução / TV Globo

Imagens inéditas mostram as primeiras tentativas de resgate da brasileira Juliana Marins, que morreu por causa de ferimentos internos depois de uma queda no Monte Rinjani.

Um registro feito por um guia mostra a lanterna do capacete da vítima ainda acesa após a queda. As fotos foram divulgadas pelo Fantástico no último domingo (29).

“Ela caiu em um penhasco”, diz o guia na gravação. Ainda é possível ouvir socorristas gritando que "o resgate está vindo". 

Novas imagens mostram cenas de resgate de Juliana Marins; confira por Reprodução / TV Globo

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu por conta de ferimentos internos cerca de 20 minutos depois de uma queda na trilha de um vulcão no Monte Rinjani, na Indonésia. As informações estão em um laudo da autópsia divulgado nesta sexta-feira (27). A causa da morte foi trauma torácico grave provocado por impacto de alta intensidade, o que levou a danos internos e uma hemorragia severa.

"Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento", detalhou o médico legista Ida Bagus Putu Alit, do Hospital Bali Mandara. O corpo também apresentava escoriações generalizadas e ferimentos na cabeça, mas sem sinais de hérnia cerebral. "A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", acrescentou.

Para o legista, todos os sinais apontam que ela não agonizou muito após os ferimentos. "Observamos, por exemplo, um ferimento na cabeça, mas sem sinais de hérnia cerebral, uma condição que costuma se desenvolver após várias horas ou dias do trauma. O mesmo se aplica ao tórax e ao abdômen: houve sangramento intenso, mas nenhum sinal de retração nos órgãos que indicasse hemorragia lenta. Esses elementos reforçam que a morte aconteceu logo após os ferimentos", afirmou. Não ficou claro se esses ferimentos seriam da queda original ou dos dias seguintes, quando Juliana continuou a cair mais na encosta.

Juliana usava roupas leves no momento do acidente, com calça jeans, camiseta, tênis e luvas, o que seria inadequado para o frio abaixo de 10 °C que faz na região de alta altitude nas madrugadas. Apesar disso, a hipótese de hipotermia foi descartada com base na análise dos tecidos corporais. “Não havia sinais típicos, como lesões nas extremidades ou coloração escurecida nos dedos. Isso nos permite afirmar com segurança que a hipotermia não foi a causa”, disse Alit.

A operação foi duramente criticada nas redes sociais. Internautas brasileiros acusaram as autoridades indonésias de lentidão e descaso. Comentários inundaram perfis da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) e do presidente do país, Prabowo Subianto, questionando a demora no envio de helicópteros e a efetividade da equipe de salvamento.

Em resposta ao caso, o parque anunciou que fará uma revisão completa das medidas de segurança. “Vamos avaliar desde a instalação de infraestrutura até o aumento de efetivo nos pontos vulneráveis”, afirmou Yarman Wasur.

Drones no primeiro dia mostraram a jovem se mexendo por Reproduçáo