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Wendel de Novais
Publicado em 7 de dezembro de 2025 às 09:50
O clima da cidade de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, ficou tomado pela comoção após a morte repentina do padre Júlio César Agripino, 38 anos, encontrada na noite de sexta-feira (5). Conhecido pela pontualidade rígida, o sacerdote não apareceu para celebrar a missa das 19h na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, o que acendeu o alerta entre funcionários e fiéis. >
A equipe da igreja foi até a Casa Paroquial para saber o que tinha acontecido e encontrou o religioso caído no quarto, desacordado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi chamado imediatamente, mas o padre não resistiu. No sábado (6), a Igreja Matriz ficou lotada para as missas de corpo presente. Fiéis acompanharam em silêncio e oração a despedida, que seguiu em cortejo pela praça central até a saída do município. >
Padre encontrado morto em casa paroquial
Em nota oficial, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo ressaltou o legado do sacerdote, lembrado como um líder acolhedor e dedicado à vida pastoral. “Sua vida foi um testemunho de fé e amor pela Igreja. Nossas orações estão com seus familiares e amigos, que ele pastoreou com carinho. Descansa, bom e fiel servo, na paz de Cristo”, diz o comunicado. >
A Prefeitura de Carmo do Rio Claro também manifestou pesar pela morte repentina. Em publicação nas redes sociais, o município afirmou que a perda do sacerdote “deixa um vazio na comunidade”, destacando sua atuação e presença constante na vida dos moradores. O governo municipal prestou solidariedade à família, amigos e fiéis que acompanhavam de perto o trabalho de Júlio César, reforçando o impacto emocional que a notícia causou na cidade. >
Integrantes da comunidade paroquial relataram que o padre era muito próximo dos fiéis e mantinha rotina ativa em projetos sociais e celebrações. >