Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Piloto preso na Bahia suspeito de transportar cocaína é absolvido

Copiloto do avião onde mais de 400 kg de cocaína foram encontrados também foi liberado

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 7 de junho de 2025 às 15:31

Wesley Evangelista Lopes foi preso em Prado, no sul da Bahia, em 2019
Wesley Evangelista Lopes foi preso em Prado, no sul da Bahia, em 2019 Crédito: Divulgação/SSP (2019)

Um piloto e um copiloto de aviões, suspeitos de transportar mais de 400 kg de cocaína, foram absolvidos pela Justiça Federal. Segundo informações do G1 SP, a Justiça de Araçatuba (SP) concluiu que houve irregularidades na abordagem realizada pelos policiais federais. Wesley Evangelista Lopes, o piloto, já havia sido preso em um imóvel alugado no município de Prado, no sul da Bahia, em agosto de 2019, pois tinha mandado de prisão por tráfico de drogas em aberto em seu nome e era procurado pela Organização Internacional e Polícia Criminal (Interpol).

De acordo com a sentença, não havia justificativas para a abordagem realizada no dia 16 de dezembro de 2024, ocasião em que foram encontrados 435 kg de cocaína dentro de uma avião monomotor, em Penápolis, também em São Paulo. O juiz afirma que não houve clareza quanto ao que levantou as suspeitas que deram início às buscas pela droga no avião, além de não ter havido um detalhamento de como foi feito o monitoramento e como foram descobertos os planos de voo.

O entendimento do juiz é que os policiais não conseguiram “explicar como obtiveram as informações que justificaram a operação, prejudicando a compreensão da defesa, o que fez com que, somente a prisão sem a fundada suspeita originasse a nulidade”.

“Um relatório vago, dúbio, confeccionado a posteriori, que justifica uma investigação sem encadeamento formal, sem qualquer embasamento em documentos presentes nos autos, e que não permite qualquer sindicabilidade ou defesa, não pode ser tomado como uma verdade absoluta”, argumentou o magistrado.

Wesley Evangelista Lopes e Alexandre Roberto Borges tiveram prisão revogada e soltura ordenada. A defesa dos dois afirmou, em nota enviada ao G1 SP, que uma condenação não poderia ser efetuada com base na operação policial sem que a origem da informação fosse conhecida e sem que houvesse um registro formalizado da abordagem.

Segundo apuração do G1 SP, Wesley ficou preso por quatros e foi liberado. Na abordagem ocorrida em 2024, ele havia pousado em Penápolis e foi abordado por policiais militares, rodoviários e federais. As informações indicam que ele confirmou que receberia dinheiro pelo transporte da droga entre as cidades de Aquidauana (MS) até Rio Claro (SP).