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Maysa Polcri
Publicado em 7 de junho de 2025 às 09:32
Um procurador jurídico do município de Limeira (SP) matou a esposa e o próprio filho, de 2 meses, na sexta-feira (6). Rafael Horta, de 40 anos, cometeu os assassinatos e se matou em seguida, no Parque Roland, condomínio de luxo em São Paulo. A mulher, Cristiane Laurito, era servidora da Câmara Municipal de Campinas (SP). >
Informações iniciais da investigação apontam que o crime ocorreu na manhã de sexta (6), antes das 7 horas. Segundo o delegado João Vasconcelos, responsável pelo caso, o pai de Rafael constatou as mortes quando foi até a casa da família para buscar o neto para uma consulta. As informações são do G1 de Piracicaba e Região. >
No local, o avô percebeu que a família não atendia. Ele entrou na casa e encontrou os três corpos na cama em um dos quartos da casa. Uma arma de fogo foi encontrada no local do crime. O pai de Rafael contou à polícia que o filho sofria de depressão e estava afastado há 30 dias de suas funções na prefeitura, autorizado por um médico psiquiatra. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira como feminicídio e homicídio.
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Procurador matou esposa e filho de 2 meses do casal
A prefeitura de Limeira, onde Rafael Horta atuava como procurador, lamentou o ocorrido. "A Prefeitura de Limeira lamenta profundamente a tragédia envolvendo o procurador jurídico Rafael Horta e manifesta solidariedade aos familiares e amigos das vítimas. Neste momento difícil, a Administração Municipal expressa seu pesar e respeito a todos os envolvidos", disse. >
Nas redes sociais, Horta postava fotos do cotidiano, como o nascimento do filho, jogos do Brasil e passeios com a família. O procurador tinha 17 anos de experiência jurídica, sendo 13 dedicados à procuradoria municipal, de acordo com o portal Metrópoles. >