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Saiba o que pode acontecer com delegada após marido usar arma dela para matar gari

Ana Paula Balbino Nogueira está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 16:12

René da Silva Nogueira Júnior e esposa, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira
René da Silva Nogueira Júnior e esposa, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira Crédito: Reprodução

A morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, que foi assassinado pelo empresário René da Silva Nogueira Júnior, 47, já está trazendo consequências legais para a delegada Ana Paula Balbino Nogueira, suposta proprietária da arma do crime.

A mulher está sendo investigada pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais, que instaurou um procedimento disciplinar e um inquérito policial. Se comprovado que a arma é mesmo dela, a investigação irá apurar se ela teve participação no fornecimento do armamento ou qualquer relação com a prática do crime.

René da Silva Nogueira Júnior e esposa, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira por Reprodução

A lei brasileira, por sua vez, só prevê responsabilização criminal para o dono de um arma se este se omitir de cautela encolhendo menores de idade ou pessoas incapazes. Em outras palavras, Ana Paula não deve ser responsabilizada criminalmente pela arma fornecida ao marido.

Segundo a CNN Brasil, a delegada pode sofrer um revés na esfera administrativa, já que há a possibilidade de que responda a um procedimento interno, caso fique comprovado que a arma é de propriedade do Estado e estava sendo confiada a ela.

Relembre o caso

A morte do gari Laudemir de Souza Fernandes aconteceu na segunda-feira (11), no bairro de Vista Alegre, na capital mineira. Segundo a polícia, René dirigia um carro elétrico da BYD por volta das 9h quando se aproximou de um caminhão de lixo na direção contrária.

O empresário teria exigido que o caminhão desse passagem para ele e ameaçado a motorista, afirmando que iria "atirar na casa dela". Os outros garis tentaram intervir e o empresário atirou, atingindo Laudemir no peito. Ele foi levado para um hospital em Contagem, onde teve a morte confirmada.

Já René fugiu do local, segundo a polícia, e foi preso horas depois em uma academia de luxo da cidade. Ele negou o crime, disse que não dirige um carro elétrico e que não estava naquela parte da cidade no momento do crime.

A polícia afirma que chegou até o suspeito através da identificação do modelo do carro e da placa, que teve números e letras captados por imagem. A descrição física do suspeito também foi compatível com a de René, como um homem forte e alto.

A Justiça negou a liberdade de René em audiência de custódia e ele foi encaminhado ao sistema prisional para responder por ameaça e homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou ou impediu a defesa da vítima.