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Veja quais são os 9 motéis usados pelo PCC para lavar mais de R$ 450 milhões

Investigação apontou que grupo criminoso usou redes hoteleiras em esquema ilegal

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Yan Inácio

  • Estadão

Publicado em 25 de setembro de 2025 às 19:45

Motel Vison, em Guarulhos
Motel Vison, em Guarulhos Crédito: Reprodução

O Primeiro Comando da Capital (PCC) usou uma rede de mais de 60 hotéis e motéis com unidades em municípios da Grande São Paulo para lavar dinheiro. Segundo a investigação do Ministério Público (MP) e da Receita Federal nesta quinta-feira (25), os estabelecimentos em nomes de “laranjas” movimentaram R$ 450 milhões entre 2020 e 2024.

Os estabelecimentos estão localizados nas cidades de Ribeirão Pires, Itaquaquecetuba, Santo André, São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em bairros da Zona Leste de São Paulo. Veja a lista de hospedarias identificadas, de acordo com o g1:

Maramores Empreendimentos Hoteleiros

Motel Uma Noite em Paris

Motel Chamour

Motel Casual

Sunny Empreendimentos Hoteleiros

Mille Motel

Marine Empreendimentos Hoteleiros

Ceesar Park Empreedimentos Hoteleiros

Motel Vison

Operação Spare

O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e a Polícia Militar deflagraram na manhã desta quinta-feira (25) uma nova operação para desmantelar um esquema de exploração de jogos de azar e comércio de combustíveis adulterados, com utilização de empresa de pagamentos para lavagem de dinheiro, tendo a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Operação Spare também conta com a participação da Receita Federal, da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria-Geral do Estado. São cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

De acordo com o MP, a fintech, por meio da qual a organização criminosa movimenta milhões de reais, é a mesma utilizada pelos alvos da Operação Carbono Oculto, realizada em 28 de agosto.

"Quando foi desmontado um intrincado esquema colocado em prática por organizações criminosas investigadas de participação fraudulenta no setor de combustível, com infiltração de integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), lesando não apenas os consumidores que abastecem seus veículos, mas toda uma cadeia econômica", disse o órgão estadual.

Conforme o MP, as investigações começaram com a apreensão de máquinas de cartão em jogos ilegais em Santos, ligadas a postos de combustíveis. Análises financeiras mostraram que os valores eram enviados para uma fintech, usada para esconder a origem e destino ilegais do dinheiro.

"Com o aprofundamento das investigações, foi possível identificar uma complexa rede de pessoas físicas e jurídicas envolvidas na movimentação dos valores ilícitos", disse o MP.

Vínculos também foram descobertos entre a organização criminosa e empresas de hotelaria, postos de combustível e instituições de pagamento, que mantinham contabilidades paralelas para dificultar o rastreamento dos recursos financeiros, de acordo com a investigação.