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Mani Reggo: o que aprendemos com a "rasteira" que ela deu em Davi?

Depois da exposição e de ser acusada de querer “pegar carona” no dinheiro e na fama do cara que usou a imagem dela, a chamava de “esposa” e morava na casa dela, o que fez Mani?

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 9 de abril de 2025 às 11:03

Mani Reggo
Mani Reggo Crédito: Reprodução

O episódio de hoje está bem levinho. Vamos nos divertir com o desfecho do imbróglio entre Mani Reggo e aquele cara com quem ela era casada e que, depois de ganhar um prêmio milionário no BBB24, passou a negar o relacionamento. Obviamente, pra não ter que dividir o dinheiro. Conforme sabemos, a justiça acaba de reconhecer a união estável do ex-casal e, agora, Mani passa a ter direito à metade de tudo que Davi Brito conquistou no reality show, ou seja, na vigência do relacionamento. Esses são os fatos, mas qual é o ensinamento?

A primeira coisa é que você não pode assumir um “relacionamento sério” para, em seguida, dizer que “não valeu”. Colocar nos status de redes sociais, chamar de “marido” ou “esposa” e afins, trocar juras de amor na frente dos outros, publicar um monte de fotos juntos, ou seja, performar um casal, publicamente, configura vínculo e isso tem consequências, tanto para homens quanto para mulheres. Inclusive legais, saiba. Há outros elementos, claro, mas a decisão tomada pela juíza Rosa Ferreira de Castro, da 7ª Vara de Família de Salvador (BA) tem a ver também com isso.

Felizmente, o tal Davi não foi bem orientado e pudemos assistir em tempo real a um exemplo prático de como agem muitos homens tão logo se dão bem na vida. Não precisa ser um prêmio milionário para que a mulher que lutou junto seja “dispensada” na primeira esquina. Esse um clássico da baixa masculinidade, conforme sabemos. Muito comum, inclusive entre “brilhantes” executivos do mundo corporativo. Outro dia, vi uma moça se debulhando em lágrimas, no Instagram, depois de ser abandonada pelo marido que havia acabado de se tornar juiz. Detalhe é que ela afirmava ter deixado a própria carreira de lado para cuidar da dele. É raro, mas acontece muito de mulher ser besta. Ainda.

Mas esse nem é nosso foco, como também o que Davi fez da vida dele, depois de mentir sobre o relacionamento com Mani, não nos interessa aqui. O ponto é como ela agiu a partir disso. Depois da exposição pública e de ser acusada (principalmente por homens) de querer “pegar carona” no dinheiro e na fama do cara que usou a imagem dela no reality, a chamava de “esposa” e morava na casa dela, o que fez Mani? Ela sangrou em praça pública? Ela gritou? Ela xingou o ex? Ela se desesperou? De jeito nenhum. Ela apenas deu uma aula de saúde mental: cuidou DELA e dos interesses DELA. Bem direitinho.

Deu entrevistas sobre o episódio, com tranquilidade. Depois, usou a visibilidade pra incrementar as redes sociais (tem quase 6 milhões de seguidores) e ganhar dinheiro. Com o dinheiro e as parcerias, fez todas as “reformas” que julgou necessárias no corpinho e isso é um problema dela, ninguém tem nada com isso. Sempre serena – enquanto o ex se envolvia num monte de maluquices – fechou contratos, abriu empresas, se aproximou de famosos, circulou em camarotes e festas que foram interessantes pra ela. Paralelamente, meteu o processinho na justiça. A vitória judicial desta semana é a cereja em cima do bolo de parabéns para Mani que sequer caiu no óbvio de desfilar com outro macho pra provar que está feliz. Na situação dela, quem não estaria? Contragolpe mais perfeito dificilmente existirá.

Por fim, o que aprendemos com a "rasteira" que Mani Reggo deu em Davi? Que “a mulher sábia edifica a própria vida”, acho que podemos concluir. Se Davi foi um exemplo contundente da baixa masculinidade, Mani – do outro lado – ensinou direitinho como devemos reagir. A solução nunca está em tentar consertar o outro nem em se instalar no lugar de vítima. É seguir em frente com o que temos. No fim das contas, ser “dispensada” foi muito melhor pra ela do que ter permanecido casada. Isso não é mérito dele, claro, mas dela que respirou fundo, administrou a porrada e passou a construir esse desfecho feliz. É isso. Vamos aplaudir e aprender com Mani.

("Rasteira" é uma palavra que pode ser usada significando "contragolpe" ou "reparação" , especialmente em contextos informais ou coloquiais. É o caso.)