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Farsa: PM registrou queixa de roubo das armas da corporação que ele vendeu

Caso é apurado pela Corregedoria da Polícia Militar

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 1 de agosto de 2025 às 11:24

Policial Militar
Policial Militar Crédito: Vitor Barreto/SSP

Para evitar que fosse descoberto, o soldado da Polícia Militar, investigado por vender duas pistolas da corporação, registrou uma falsa comunicação de roubo das armas. O militar, lotado em Salvador, que está afastado das atividades operacionais, fez a ocorrência na delegacia de Camaçari, quando, na verdade, comercializou as armas para a mesma pessoa.

No Processo Administrativo Disciplinar (PAD), instaurado em 24 de julho deste ano pela Corregedoria da PM, ao qual a Coluna teve acesso, consta que “em atitude que evidencia o intento de ocultar a verdadeira natureza dos fatos e de ludibriar a fiscalização institucional, o soldado compareceu à 18ª Delegacia Territorial, em Camaçari/BA, onde registrou o Boletim de Ocorrência de n.º 00512200/2025-A02, noticiando falsamente que tinha sido vítima de um roubo, onde as referidas armas de fogo teriam sido subtraídas mediante violência, atribuindo a terceiros um crime inexistente,  com o claro propósito de encobrir sua responsabilidade pelos extravios deliberados". 

Segundo o PAD, o conjunto de provas “revela conduta incompatível com os preceitos ético-funcionais que regem a atuação do policial militar, sendo evidentes os indícios de autoria e materialidade de transgressões disciplinares de natureza grave”.

Em nota, a Polícia Militar disse que não compactua com qualquer desvio de conduta por parte de seus integrantes e todos os fatos serão rigorosamente apurados, com a adoção das medidas administrativas e legais cabíveis.

Polícia Militar em ação por Arisson Marinho/CORREIO

Leia nota da PM na íntegra:

A Polícia Militar da Bahia informa que instaurou, por meio de sua Corregedoria, Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar as circunstâncias envolvendo a suposta venda de duas armas pertencentes ao material bélico da Instituição.

O policial militar citado na denúncia foi afastado das atividades operacionais, como medida cautelar adotada pela unidade enquanto prosseguem as apurações.

A Corporação reafirma seu compromisso com a ética, a legalidade e a disciplina, não compactuando com qualquer desvio de conduta por parte de seus integrantes. Todos os fatos serão rigorosamente apurados, com a adoção das medidas administrativas e legais cabíveis.