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Rodrigo Daniel Silva
Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 05:30
Com a indicação do deputado federal Josias Gomes (PT) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Corte responsável por julgar as contas do governador passará a ter uma composição inteiramente formada por conselheiros indicados por gestões do PT. O último nome fora desse eixo era Pedro Lino, que morreu em setembro do ano passado. A vaga aberta com a morte dele será preenchida agora por indicação direta do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que consolidará um processo iniciado ainda no primeiro mandato de Jaques Wagner (PT).>
Herança política de Wagner a Rui Costa>
Dos atuais integrantes do TCE, quatro foram indicados durante o governo Jaques Wagner: Carolina Matos, Inaldo da Paixão Santos Araújo, Gildásio Penedo Filho e João Bonfim. Já o atual presidente da Corte, Marcus Presídio, foi indicado no governo Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil. Com a chegada de Josias Gomes e também do deputado Otto Alencar Filho (PSD), Jerônimo Rodrigues passa a ter dois indicados diretos no tribunal.>
Domínio político, mas não partidário>
Apesar da hegemonia de indicações feitas por governos petistas, o domínio partidário no TCE não é absoluto. Josias Gomes será o único integrante identificado como petista de carteirinha. Gildásio Penedo foi indicado quando ainda era filiado ao PSD, João Bonfim era do PDT, Inaldo da Paixão e Carolina Matos são vistos como quadros técnicos, e Marcus Presídio chegou à Corte sem filiação partidária, indicado à época pelo então presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que naquele momento integrava o PDT. O controle político existe, mas o controle formal do partido é mais difuso do que sugere a leitura superficial da composição.>
Sabatina na Alba>
A sabatina de Josias Gomes está prevista para ocorrer hoje, por volta das 10h30, logo após a Comissão de Constituição e Justiça votar alguns projetos. A expectativa é que, ainda no período da tarde, tanto o nome dele quanto o de Otto Alencar Filho sejam apreciados pelo plenário da Assembleia Legislativa, em um rito que tende a ser rápido e sem sobressaltos.>
Cesta do Povo >
O deputado federal Léo Prates (PDT) afirmou ter se inspirado no prefeito eleito de Nova York, Zohran Mamdani, e no ex-senador Antonio Carlos Magalhães ao propor a criação de mercearias em chamados “desertos alimentares”, regiões onde a população enfrenta dificuldade de acesso a alimentos básicos. Ele garante que a iniciativa não concorre com grandes redes e tenha foco social.>
Projeto do 'Cestão do Povo' é apresentado ao Congresso Nacional
"Acredito que isso não vá causar nenhum problema com os grandes mercados, porque terá nessas mercearias apenas itens específicos. A cesta do povo tinha 32 itens específicos. Então, é para aquelas condições de situação de pobreza", explicou. >