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Rainha do Sul: como era a vida luxuosa da advogada presa por chefiar facção

Poliane França Gomes ordenava mortes enquanto lucrava com o tráfico na Bahia

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 08:16

Poliane França Gomes, advogada e chefe do BDM Crédito: Reprodução

A advogada Poliane França Gomes, presa por chefiar a facção do Bonde do Maluco (BDM), exibia uma vida de luxo nas redes sociais antes de acabar no Complexo de Mata Escura. Nas publicações, mostrava uma vida de luxo em viagens, passeios em lanchas e momentos de lazer em lugares de alto padrão, o que até então parecia ser resultado da sua atuação como advogada criminalista em Salvador.

A Operação Rainha do Sul, que usa o nome pelo qual é chamada entre os traficantes, mostrou, no entanto, que o patrimônio foi constituído pela posição de porta-voz e chefe do BDM em Salvador. Liderança que se configurou depois que Poliane deixou de ser advogada e virou companheira do traficante Leandro da Conceição Santos Fonseca, conhecido pelos vulgos de ‘Léo Gringo’ e ‘Shantaram’.

Poliane França Gomes por Reprodução

Parte da riqueza acumulada por ela foi encontrada na sua casa, na Ladeira do Bambuí, no bairro de São Caetan, onde policiais encontraram uma máquina de contar dinheiro, R$ 190 mil em espécie e jóias avaliadas em mais de R$ 1 milhão de reais. Uma delas é um colar cravejado por brilhantes que tinha RS, codinome utilizado por ela nos grupos da facção e o nome Querido, um apelido pelo qual Léo Gringo é identificado no BDM.

Além da prisão da advogada, a Operação Rainha do Sul fez o bloqueio de contas bancárias que podem somar até R$ 100 milhões, além da apreensão de bens de alto valor, como um haras com cavalos de raça, uma moto aquática e até uma usina de energia solar. Em reportagem, o Fantástico detalhou como se deu a entrada de Poliane no mundo do crime, o que permitiu que ela ostentasse riquezas nas redes.

Entrada no crime

Em 2024, ela começou a defender Léo Gringo nos 70 processos que ele acumula pelos crimes de tráfico, homicídios e associação criminosa. Após isso, foi cadastrada como companheira, passando a ter direito a visitas íntimas e mais tempo com Léo Gringo, o que possibilitou que ela se tornasse o braço direito dele no BDM, levando ordens dele da prisão de segurança máxima em Serrinha para fora do presídio.

Ao passar a controlar as ações criminosas do BDM, Poliane dava ordens e ameaçava rivais pelas redes sociais. "Vou começar a matar para essas desgraças pagarem" e "Pode avisar que quem não pagar, vai pagar com a vida" são algumas das mensagens enviadas por ela para traficantes do grupo ao cobrar dívidas para a facção.

Nas mensagens, exibidas pelo Fantástico, ela atendia pelo codinome ‘RS ADV’, que significa Rainha do Sul Advogada. O nome pelo qual ela fazia questão de ser chamada faz referência a uma personagem de série de TV mexicana que, assim como ela, se envolve no tráfico e vira uma liderança criminosa.

Tags:

Presa Advogada Chefe Facção