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Antônio Fagundes expõe exigência que o fez pedir demissão da Globo: 'Não faço mais!'

Ator desfez contrato fixo com a emissora em 2020 após 44 anos

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 21 de abril de 2025 às 18:31

Antonio Fagundes estrela campanha de Novembro Azul do Porta dos Fundos
Antonio Fagundes estrela campanha de Novembro Azul do Porta dos Fundos Crédito: Reprodução/Porta do Fundos/Youtube

Após mais de 4 décadas atuando na Globo, Antônio Fagundes resolveu pedir demissão em 2020, desfazendo seu contrato fixo. Agora, o artista que viveu o homem conhecido como "O Rei do Gado” - e muitos outros personagens - contou o motivo que o fez sair da emissora, em meio a onda de desligamentos de colegas de profissão do canal.

Segundo Fagundes, com as exigências de horários nas quintas, sextas e nos finais de semana para gravação de novelas, ele não conseguiria mais conciliar com suas peças de teatro. Assim, o contrato fixo não estava mais de acordo com suas aspirações na carreira e na arte.

“Quando a emissora disse que eu não teria mais esse esquema de gravar segunda, terça e quarta para fazer as minhas peças, eu falei: 'Não faço mais'!", revelou o ator em entrevista à colunista Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, neste domingo (20).

O ator detalhou todo o processo de aperfeiçoamento enquanto ator na Globo e lamentou as mudanças. "Eu levei 44 anos para me especializar. Quando atingi o auge da minha especialização, eles mudaram o processo de produção. Perderam o investimento deles. Perderam o patrimônio deles (...). Alguns colegas de teatro reclamam sobre a TV, dizendo: 'Eu não sou máquina'. Eu não. Eu queria ser uma máquina, a mais perfeita daquele processo", ressaltou Antonio Fagundes à colunista.

Veterano, ele também refletiu sobre as mudanças no elenco das obras com a demissão de grandes nomes e nova política da emissora."Tem uma turma que está lá agora, de jovens extraordinários, mas que não têm 40 anos de experiência", destacou.

Fagundes deixou a emissora em 2020, em uma onda de demissões que também afetou Stênio Garcia, Vera Fischer, Renato Aragão, Miguel Falabella e Tarcísio Meira.