Após anúncio de Virgínia como rainha de bateria da Grande Rio, mestre se afasta das redes sociais por conta de ataques

O anúncio de Virgínia Fonseca como a nova rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio segue gerando repercussões intensas, dentro e fora da escola. Após uma avalanche de críticas nas redes sociais, o mestre de bateria da agremiação, Fafá, decidiu se afastar temporariamente das plataformas digitais, alegando estar sendo alvo de ofensas e ameaças desde a divulgação da escolha.

A decisão foi anunciada por Fafá na sexta-feira (23), um dia após o nome da influenciadora ser confirmado pela escola de Duque de Caxias como substituta de Paolla Oliveira no posto. “Irei deixar esse red off por algum tempo evitando assim problemas maiores. Eu não preciso de rede social e sim de paz para seguir trabalhando. E aos amigos que admiram o meu trabalho sabem aonde me achar, estarei na Grande Rio todos os dias trabalhando em busca da batida perfeita”, desabafou.

A escolha de Virgínia para o cargo gerou grande controvérsia nas redes, principalmente por ocorrer poucos dias após seu depoimento na CPI das Bets, no Senado. Na ocasião, a influenciadora, de 26 anos, foi criticada por não declarar com precisão os lucros obtidos com a publicidade de sites de apostas, embora tenha negado ter se tornado milionária com essas campanhas.

Outro ponto que inflamou o debate foi um boato sobre uma suposta exigência da influenciadora — que se declara evangélica — para que a Grande Rio evitasse enredos ligados a religiões de matriz africana durante o seu reinado. A informação, no entanto, foi desmentida pela assessoria da escola. “É fake news. Não sabemos de onde surgiu esse boato, mas não procede, não”, afirmou a equipe da agremiação em nota à CNN.

Mesmo diante da polêmica, a direção da Grande Rio segue firme com a decisão, e a expectativa é que Virgínia desfile oficialmente no Carnaval de 2026. Já Fafá reforçou que manterá o foco na bateria, ainda que longe dos holofotes digitais.