Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Conheça os fatores de risco do Alzheimer e como você pode evitá-los

A doença pode começar até 20 anos antes do diagnóstico

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 25 de agosto de 2025 às 13:10

A doença pode começar até 20 anos antes do diagnóstico
A doença pode começar até 20 anos antes do diagnóstico Crédito: Imagem gerada por inteligência artificial

A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento do Alzheimer, mas não é o único. Conhecer todos os elementos de risco é crucial para prevenção e diagnóstico precoce. Esse conhecimento empodera famílias e potencialmente salva vidas.

Segundo a Alzheimer's Association, a doença acomete uma em cada nove pessoas acima de 65 anos. Entre idosos com mais de 85 anos, esse percentual salta para aproximadamente um terço. O envelhecimento da população torna esse tema cada vez mais urgente.

Rebecca Luna conta que experimentava uma série de lapsos de memória e desatenções por Reprodução

O peso da genética no desenvolvimento da doença

Ligação genética e histórico familiar são fatores que merecem atenção especial. Estudos mostram que 10% dos casos de Alzheimer possuem origem em condições genéticas. Isso significa que casos tendem a se repetir dentro da mesma família.

Ter um parente de primeiro grau com a doença aumenta significativamente o risco individual. No entanto, ter um fator genético não significa uma sentença inevitável. Fatores ambientais e estilo de vida desempenham papel crucial na expressão desses genes.

Educação: surpreendente escudo cerebral

Um dos achados mais interessantes da pesquisa sobre Alzheimer é o impacto da educação. Pessoas com níveis menores de escolaridade possuem maior chance de desenvolver a doença. A educação formal parece construir uma "reserva cognitiva" protetora.

Essa reserva cognitiva ajuda o cérebro a compensar danos neurológicos iniciais. Atividades que desafiam a mente ao longo da vida continuam fortalecendo essa proteção. Aprendizado constante é uma estratégia poderosa de prevenção ao declínio cognitivo.

Comprometimento Cognitivo Leve: o sinal de alerta

O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) é uma condição que merece monitoramento cuidadoso. O CCL está situado entre o declínio normal da memória pelo envelhecimento e a demência. Embora não incapacitante, é um sinal amarelo importante.

Não todas as pessoas com CCL desenvolverão Alzheimer, mas o risco aumenta consideravelmente. Diagnosticar o CCL permite intervenções precoces que podem retardar a progressão. Check-ups neurológicos regulares são recomendados para idosos com esses sintomas.

Saúde cardiovascular e traumatismos cranianos

Pessoas com condições cardíacas apresentam maior risco de desenvolver Alzheimer com o tempo. A saúde do coração e dos vasos sanguíneos está diretamente ligada à saúde cerebral. Uma boa circulação é essencial para nutrir as células do cérebro.

Traumatismos cranianos, especialmente os repetitivos, também são fatores de risco significativos. Proteger a cabeça durante esportes e atividades de risco é uma medida preventiva importante. A conscientização sobre esse perigo tem crescido nos últimos anos.

Diagnóstico precoce: a melhor arma disponível

Embora não tenha cura, o diagnóstico precoce do Alzheimer é tremendamente valioso. Tratamentos e cuidados adequados podem atrasar a progressão da doença por anos. Essa intervenção precoce melhora significativamente a qualidade de vida do paciente.

Reconhecer os fatores de risco permite que pessoas procurem ajuda médica aos primeiros sinais. A doença pode se manifestar em até 20 anos antes do diagnóstico, com pequenos lapsos de memória. Estar atento a esses sinais pode fazer toda a diferença no curso da doença.