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Descubra quando e como pular 7 ondas no Ano Novo virou uma tradição de Réveillon

Entenda a origem religiosa, o simbolismo por trás de cada salto e como este ritual se tornou um símbolo de esperança e renovação para milhões de brasileiros

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 07:40

Da devoção a Iemanjá ao símbolo de recomeço, descubra como a tradição de pular sete ondas une fé, cultura e a busca por um novo ciclo no Réveillon
Da devoção a Iemanjá ao símbolo de recomeço, descubra como a tradição de pular sete ondas une fé, cultura e a busca por um novo ciclo no Réveillon Crédito: Freepik

Quando o relógio marca a virada do ano, milhares de pessoas seguem em direção ao mar para cumprir um dos rituais mais tradicionais do Réveillon brasileiro: pular sete ondas.

A prática, repetida em praias de norte a sul do país, mistura fé, simbolismo e herança cultural, atravessando gerações como um gesto de esperança para o novo ciclo que começa.

Porto de Galinhas, Pernambuco por Cleferson Comarela/Wikimedia Commons

Origem da tradição: a ligação com Iemanjá

A origem do costume de pular sete ondas está ligada às religiões de matriz africana, especialmente ao culto a Iemanjá, orixá associada ao mar, à fertilidade e à proteção.

Segundo a tradição, pular as ondas é uma forma de pedir bênçãos, afastar energias negativas e agradecer pelas conquistas do ano que termina. Cada onda simboliza um pedido ou intenção, geralmente feito em silêncio, enquanto se mantém o pensamento positivo.

O significado do número sete no Réveillon

O número sete também tem forte carga simbólica. Presente em diversas culturas e religiões, ele está associado à espiritualidade, à perfeição e aos ciclos da natureza.

No contexto do Réveillon brasileiro, pular sete ondas representa a passagem completa para um novo período, com a expectativa de equilíbrio, prosperidade e renovação.

Com o passar dos anos, o ritual ultrapassou os limites religiosos e passou a ser adotado por pessoas de diferentes crenças. Hoje, muitos veem o gesto como um momento de conexão pessoal, reflexão e definição de metas para o ano que começa. Mesmo quem não segue a tradição religiosa costuma participar do costume como um símbolo de recomeço.

Especialistas em cultura popular destacam que rituais como esse ganham força em datas simbólicas porque ajudam a marcar o fim de um ciclo e o início de outro. A virada do ano, carregada de expectativas, torna-se um momento propício para práticas que estimulam a esperança e o sentimento de controle sobre o futuro.

Como pular as sete ondas na virada do ano

Apesar das variações regionais, a essência do ritual permanece a mesma: entrar no mar, pular as ondas de frente para a água e mentalizar desejos positivos. Em algumas versões, há ainda o costume de oferecer flores ao mar ou vestir roupas brancas, reforçando o pedido de paz e proteção.

Mais do que superstição, pular sete ondas na virada do ano reflete a força das tradições populares brasileiras e a busca coletiva por renovação. Em meio a fogos, festas e celebrações, o ritual segue como um dos símbolos mais marcantes do Réveillon no país, unindo fé, cultura e a esperança de um ano novo cheio de bênçãos.