Entenda como era o tratamento experimental de Preta Gil nos Estados Unidos

Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, em Nova York, onde realizava um tratamento experimental contra o câncer de intestino. A cantora havia recorrido à alternativa internacional após esgotar todas as possibilidades terapêuticas disponíveis no Brasil. O tratamento utilizava medicamentos novos, ainda em fase de estudos clínicos, e estava sendo conduzido em um centro especializado em Washington.

Diagnosticada em janeiro de 2023 com câncer colorretal, Preta enfrentou uma dura jornada que incluiu cirurgias, internações prolongadas e diversas abordagens clínicas. Em fevereiro deste ano, ela anunciou a decisão de buscar tratamento no exterior. Antes de embarcar para os Estados Unidos, a artista passou por uma cirurgia de 21 horas e ficou internada por mais de 50 dias no Brasil.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Preta expressou esperança na nova etapa: “Sou grata por passar por tudo isso podendo me tratar com dignidade. Entro em uma fase difícil. No Brasil, já fizemos tudo que podíamos, agora a minha chance de cura está no exterior”, afirmou.

Durante sua estadia nos EUA, Preta ficou baseada em Nova York, mas se deslocava até Washington para o tratamento. O valor estimado de US$ 7 milhões (cerca de R$ 36 milhões) foi negado por sua equipe, que preferiu não divulgar os custos reais.

A previsão era que ela permanecesse em tratamento até agosto, quando novos exames definiriam os próximos passos. No entanto, no momento em que se preparava para voltar ao Brasil, a cantora passou mal e não resistiu. Segundo a família, uma ambulância foi chamada no caminho para o aeroporto, mas Preta Gil faleceu antes de embarcar.