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Estudo chocante revela que pessoas nascidas entre 1939 e 2000 viverão menos; entenda

Sonho de chegar a um século de vida pode ter se tornado uma ilusão coletiva

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 11 de setembro de 2025 às 08:26

Pesquisadores mostram que a expectativa de vida parou de crescer no mesmo ritmo
Pesquisadores mostram que a expectativa de vida parou de crescer no mesmo ritmo Crédito: Freepik

Um estudo internacional indica que as gerações nascidas entre 1939 e 2000 dificilmente viverão até os 100 anos. A pesquisa analisou dados de países desenvolvidos e trouxe uma conclusão inesperada.

A expectativa de vida, que vinha crescendo de forma contínua desde o início do século 20, agora mostra sinais de estagnação. O alerta é de cientistas que estudaram tendências de mortalidade em 23 países ricos.

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A investigação foi publicada na revista PNAS e aponta que, após 1938, nenhuma geração deve alcançar, em média, um século de vida. A ideia de viver mais a cada geração pode ter ficado no passado.

Um alerta sobre o futuro

Segundo os autores da pesquisa, “nossos resultados indicam de forma robusta e consistente uma desaceleração da expectativa de vida por coorte”. Uma constatação que quebra previsões otimistas.

O ritmo de ganho caiu de 0,46 ano por geração para uma média até 52% menor. Mesmo em países ricos, com acesso à saúde de ponta, os avanços não são suficientes para garantir mais décadas de vida.

O sonho de envelhecer até os 100 anos, que já foi considerado provável, pode continuar restrito a exceções e não se tornar uma realidade coletiva.

Limites do progresso

Uma das razões para essa mudança é o limite alcançado na redução da mortalidade infantil. As taxas são tão baixas que não conseguem mais contribuir para elevar a expectativa média de vida.

Além disso, cuidar da saúde já não é o bastante. Para viver mais, será preciso ir além: compreender e controlar o próprio processo de envelhecimento, combatendo doenças ligadas à idade ainda cedo.

Os especialistas afirmam também que será necessário enfrentar desigualdades, repensar sistemas de previdência e preparar sociedades inteiras para um futuro com menos centenários.

O que mostram os números

De 1971 a 2021, a expectativa de vida global passou de 58 para 71 anos, segundo o Banco Mundial. Um aumento expressivo, mas que já não se repete no mesmo ritmo nas últimas gerações.

Na França, a média atual é de 85,6 anos para mulheres e 80 anos para homens. Mesmo em um dos países com maior longevidade, os 100 anos ainda parecem distantes.

A notícia positiva é que, apesar da desaceleração, espera-se que as mulheres vivam mais anos com saúde. Porém, o cenário geral é claro: o século de vida não será regra para quem nasceu após 1938.