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Jovem acorda do coma após 8 meses, conta que namorada causou seu acidente de forma proposital e morre em seguida

culpado por seu acidente conta que namorada causou acidente de forma proposital

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 1 de novembro de 2025 às 10:33

Daniel Waterman
Daniel Waterman Crédito: Reprodução

O caso de Daniel Waterman, de 22 anos, comoveu os Estados Unidos. Após oito meses em coma, o jovem despertou brevemente para acusar a namorada, Leigha Mumby, de ter provocado o acidente de carro que o deixou gravemente ferido. Dias depois de apresentar sinais de melhora, ele não resistiu às complicações e morreu em 8 de outubro de 2025, em Nova York.

Daniel Waterman por Reprodução

O acidente aconteceu em fevereiro, na Flórida, após uma discussão do casal dentro do veículo. Segundo o depoimento de Waterman aos investigadores, Mumby teria dito “não me importo com o que aconteça, você vai ter o que merece” momentos antes de perder o controle do carro, que colidiu violentamente contra uma árvore. As investigações indicam que o veículo estava acelerando e que os freios não foram acionados.

Daniel sofreu múltiplas fraturas, lesões na coluna e teve os pulmões colapsados. Já Mumby, que estava grávida de um filho dele, também ficou ferida, mas sobreviveu. O bebê nasceu enquanto o pai permanecia hospitalizado. Em julho, com o quadro estável, Daniel foi transferido para o Hospital Universitário Upstate, em Syracuse, onde acabou morrendo de pneumonia.

A polícia de Flagler County, responsável pelo caso, afirma que as evidências apontam para um ato intencional. O advogado da família Waterman, John Hager, declarou que “isso não foi um acidente” e que “os dados do carro mostraram aceleração, não frenagem, no momento do impacto”.

Inicialmente, Leigha Mumby havia sido indiciada por direção imprudente com lesão grave e agressão agravada com arma letal. Após a morte de Daniel, a Promotoria da Flórida atualizou as acusações para homicídio veicular. O processo segue em andamento.

A família de Daniel agora luta pela guarda do bebê, que nasceu durante o período em que ele ainda estava em coma. Segundo parentes, o jovem era trabalhador, dedicado e sonhava em ser pai. “Ele não merecia esse fim”, disse o advogado, que acompanha a tentativa de responsabilizar Mumby judicialmente.