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Mãe de Emicida e Evandro Fióti, Dona Jacira morre aos 60 anos

Escritora e artista plástica lutava há mais de duas décadas contra o Lúpus

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Giuliana Mancini

  • Heider Sacramento

Publicado em 28 de julho de 2025 às 14:15

Emicida, Dona Jacira e Fióti
Emicida, Dona Jacira e Fióti Crédito: Reprodução

Mãe do rapper Emicida e do cantor e empresário Evandro Fióti, Jacira Roque de Oliveira morreu nesta segunda-feira (28) aos 60 anos, em São Paulo. Conhecida como Dona Jacira, ela estava hospitalizada na capital paulista. A morte foi confirmada ao site da revista Marie Claire por amigos da família. A causa não foi divulgada até o momento. Ela também deixa as filhas Katia e de Katiane.

Escritora e artista plástica, lutava há mais de duas décadas contra o Lúpus e fazia hemodiálise há mais de 25 anos. Nascida e criada na zona norte de São Paulo, ela escreveu a autobiografia Café em 2018, lançou uma coleção de bonecas confeccionadas com retalhos descartados e teve um podcast. Em 2022,  estreou na televisão como protagonista de um documentário que foi ao ar no GNT falando sobre legado.

Fióti e Emicida por Reprodução

Briga dos filhos

Em abril, Emicida e Fióti anunciaram publicamente o fim da parceria empresarial e artística, que terminou de maneira litigiosa. Na época, Dona Jacira se manifestou publicamente em defesa de Fióti, que enfrentava acusações do irmão sobre supostos desvios de R$ 6 milhões do Laboratório Fantasma. Um processo ainda corre na 2ª Vara de Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo.

"As hienas nos rondam, querem nossa queda. Mas não conseguirão. Fióti, sua dor é nossa dor. Quando a injustiça se instala, com todo respeito ao jurídico, as mediações de conflitos e estratégias para restabelecer a ordem é muito importante. Porém eu, Dona Jacira, digo que a maldição lançada em forma de calúnia deve ser retirada. Pela boca que a lançou. Antes que seja tarde", escreveu, na época.

O imbróglio entre os irmãos começou após Emicida anular a procuração que permitia a Fióti gerir a empresa. Em resposta, Fióti acionou a Justiça para tentar reaver o acesso às contas, mas teve o pedido negado. A decisão judicial reforçou que o rapper detém 90% das cotas da empresa, enquanto Fióti possui 10%, o que dá a Emicida o controle administrativo do Laboratório Fantasma.

Fióti negou qualquer irregularidade e afirma que os valores retirados eram parte dos lucros a que tinha direito. Segundo ele, as transferências foram comunicadas previamente ao irmão por e-mail e fazem parte de um acordo para divisão de ganhos. “A acusação de desvio é falsa e inverte os fatos”, argumentou a defesa do empresário.