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Mark Zuckerberg confirma fim dos celulares; veja o que vai substituir

A Meta aposta em uma tecnologia de realidade aumentada que promete substituir os celulares e revolucionar a interação humana com o mundo digital.

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 12 de setembro de 2025 às 05:30

O bilionário promete que eles serão substituídos em breve
O bilionário promete que eles serão substituídos em breve Crédito: Imagem: Foto: Anurag R Dubey/Wikimedia Commons

Mark Zuckerberg, CEO da Meta e um dos nomes mais influentes da tecnologia, afirmou que a era dos smartphones está no fim. A declaração chocante vem acompanhada de uma visão clara: o futuro da conectividade está nos óculos inteligentes, que oferecem uma experiência mais integrada e menos intrusiva.

Aparelho celular por Shutterstock

Por anos, os smartphones foram a porta de entrada para a internet e para a conexão global, mudando radicalmente nossa rotina. Eles se tornaram extensões de nossas mãos, moldando a forma como trabalhamos, consumimos e até nos relacionamos.

Contudo, Zuckerberg acredita que o aparelho chegou ao seu limite. A principal falha, segundo ele, é a falta de discrição. Para o CEO, a solução é o uso de óculos inteligentes que proporcionam uma imersão completa na tecnologia sem a necessidade de uma tela na mão.

A revolução do invisível

A aposta da Meta é que a tecnologia precisa se tornar "invisível", se camuflando no nosso cotidiano. Os óculos inteligentes são a materialização dessa ideia, permitindo uma interação contínua com o mundo digital, sem a barreira de um dispositivo físico que precisa ser manuseado constantemente.

Essa tecnologia não é apenas um conceito. A parceria da Meta com a Ray-Ban já resultou em modelos de smart glasses que combinam design e funcionalidade. Os óculos, batizados de Ray-Ban Meta, possuem recursos como fones de ouvido, câmeras de alta resolução (12 MP) e microfones integrados.

Zuckerberg visualiza um futuro onde a informação se sobrepõe ao nosso campo de visão. Imagine poder ver a tradução instantânea de um menu em um restaurante estrangeiro ou pedir direções a uma IA com um simples comando de voz, tudo isso sem tirar as mãos do bolso. É essa a realidade que ele promete.

A estagnação do mercado

Por trás da aposta em tecnologias futuristas, há um motivo econômico. O mercado de smartphones está em um período de estagnação. Segundo a consultoria Canalys, as vendas de smartphones sofreram uma queda de 1% no segundo trimestre de 2025. Essa retração afeta até mesmo os modelos de entrada, que antes eram a principal porta de entrada para novos consumidores.

A falta de inovação é um dos principais fatores. O que um modelo de smartphone recente pode oferecer de novo que não estava presente em versões anteriores? As novidades são poucas e não justificam o alto custo. Os consumidores estão percebendo que os ganhos de produtividade e entretenimento são marginais.

O aumento dos preços também contribui para o desinteresse. Modelos como o Iphone 17 passam de 10 mil reais, afastam os consumidores. As pessoas preferem manter seus aparelhos por mais tempo, investindo em durabilidade em vez de buscar a última novidade tecnológica a cada ano.

O caminho do futuro

O investimento em tecnologias como os óculos inteligentes é uma forma de as empresas manterem a relevância e o valor de mercado diante dos acionistas. A promessa de uma revolução tecnológica é uma maneira de mostrar que a inovação continua e que há um futuro promissor além dos smartphones.

No entanto, a transição para os óculos inteligentes não será fácil. Mark Zuckerberg reconhece que desafios como o preço elevado, a necessidade de mudança de hábito e, principalmente, as preocupações com a privacidade e a segurança dos dados precisam ser superados para que a tecnologia seja amplamente adotada.