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Fernanda Varela
Publicado em 25 de setembro de 2025 às 16:12
Uma história inusitada vinda da China ganhou repercussão internacional nos últimos dias. Uma mulher decidiu levar 23 parentes para um encontro às cegas, com o objetivo de avaliar a generosidade do pretendente. O que era para ser um jantar romântico acabou se transformando em um banquete com custo superior a 20 mil yuans, o equivalente a pouco mais de US$ 3 mil - ou R$ 14 mil.>
Jantar romântico
O resultado não poderia ter sido mais inesperado. Ao perceber o tamanho da conta e a situação armada, o homem deixou o restaurante e se recusou a pagar pela refeição de todos. Ele até tentou lidar com a situação e deixou claro que só pagaria por si e pela parceira, cerca de 4 mil yuans (R$ 2 mil), enquanto o restante deveria ser coberto pela família dela. >
Em algumas versões do episódio divulgadas pela imprensa internacional, ele chegou a oferecer o pagamento parcial, mas não aceitou assumir sozinho a despesa de quase duas dezenas de convidados extras.>
A situação foi relatada por portais de notícias voltados à cultura digital, como What’s On Weibo, e rapidamente se espalhou por sites de curiosidades e redes sociais. Para muitos internautas, a cena exemplifica até onde algumas pessoas vão em nome de “testes” dentro de relacionamentos, mas também expõe a falta de limites quando o gesto ultrapassa a razoabilidade.>
De acordo com as matérias que circularam, a justificativa da mulher era medir a disposição do pretendente em sustentar uma família numerosa e comprovar sua generosidade. O plano, no entanto, acabou mal avaliado pelo público. A maior parte dos comentários classificou a iniciativa como abuso de confiança e desrespeito, já que o convite era para duas pessoas.>
O episódio virou pauta de discussões mais amplas sobre expectativas em encontros amorosos, especialmente em tempos em que experiências pessoais são compartilhadas e amplificadas na internet. A cena, além de curiosa, mostra como pequenas escolhas individuais podem ganhar proporções globais quando expostas ao julgamento coletivo.>