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Por que temos déjà vu? Veja explicação científica

Saiba por que a sensação de "já visto" acontece e o que a ciência diz

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 8 de julho de 2025 às 12:30

O cérebro, às vezes, ativa as regiões responsáveis ​​pela memória e pelo reconhecimento
O cérebro, às vezes, ativa as regiões responsáveis ​​pela memória e pelo reconhecimento Crédito: Freepik

Você já teve aquela sensação peculiar de estar vivenciando algo que parece incrivelmente familiar, como se já tivesse acontecido antes, embora saiba que é a primeira vez? Esse fenômeno intrigante, conhecido como déjà vu, um termo do francês "já visto", continua a ser um grande mistério para os cientistas.

 Mesmo com todo o avanço da neurociência, cientista permanecem intrigados sobre a origem e o mecanismo exato do déjà vu, que nos faz questionar a própria percepção do tempo e da memória.

O que é o fenômeno déjà vu?

Déjà vu é a sensação de que você já conhece um lugar que nunca visitou antes ou de já ter vivido uma situação que acabou de ocorrer pela primeira vez. É uma experiência paradoxal onde a novidade se mistura com uma forte impressão de familiaridade, desafiando nossa lógica.

De acordo com algumas teorias, o déjà vu seria resultado de um mau funcionamento momentâneo do sistema de reconhecimento cerebral. O cérebro, por vezes, ativa as regiões responsáveis pela memória e pelo reconhecimento, criando uma ilusão de familiaridade, de vivência do fato.

Essa ativação pode ser gerada por pensamentos sobre lugares, rostos ou objetos. Tais elementos se assemelham a memórias anteriores, mesmo que você não esteja consciente delas no momento.

Meditação por Shutterstock

Atraso na memorização

Cientistas também sugerem que o déjà vu pode estar ligado a um atraso no processo de memorização. Quando nosso cérebro tem uma nova experiência, pode ocorrer um pequeno erro de tempo entre o entendimento inicial do evento e seu armazenamento na memória de longo prazo.

Esse desacerto pode criar uma discrepância entre a sensação de já ter vivido e a consciência de que a experiência é nova. Pesquisas demonstram o papel do lobo temporal, uma região cerebral, na criação do déjà vu.

Fatores neurológicos e emocionais 

Algumas pessoas com epilepsia relatam episódios de déjà vu antes das crises, sugerindo que perturbações nos circuitos neurais do lobo temporal podem estar envolvidas. Além disso, o déjà vu pode variar de pessoa para pessoa, sendo influenciado por fatores psicológicos e emocionais.

Estudos mostram que indivíduos com ansiedade, fadiga ou estresse têm maior probabilidade de experimentar a sensação de já ter vivido aquela situação, aquele momento, evidenciando a complexidade do fenômeno.

O cérebro humano ainda é um mistério bem complexo. Embora diversas teorias científicas tenham sido apresentadas para explicar esse fenômeno, a sensação de déjà vu continua a despertar fascínio e debate no campo da neurociência. 

A pesquisa contínua sobre o déjà vu não apenas nos ajuda a entender essa experiência em particular, mas também a desvendar os segredos mais profundos de como nossa memória e percepção operam.