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Qual a relação entre açúcar, ansiedade ou outros distúrbios? Entenda

Pesquisas investigam como o consumo de açúcar se relaciona com ansiedade, depressão e alterações metabólicas

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 19:00

Estudos revelam se o consumo de açucar pode impactar a saúde mental
Estudos revelam se o consumo de açucar pode impactar a saúde mental Crédito: Freepik

Se você é fã de um doce, vale prestar atenção: já existem estudos apontando uma ligação entre o consumo exagerado de açúcar e sintomas de ansiedade.

Como o ingrediente é um dos mais presentes na alimentação dos brasileiros, e o país lidera índices de ansiedade, entender esse impacto é essencial.

Estudos apontam uma ligação entre o consumo exagerado de açúcar e sintomas de ansiedade por Reprodução | Freepik

O que realmente chamamos de açúcar

No dia a dia, pensamos no açúcar usado para adoçar receitas, seja refinado, demerara ou mascavo. Mas, no campo científico, o termo abrange qualquer carboidrato simples.

O açúcar de cozinha é a sacarose, formada por glicose e frutose. Outros tipos, como a frutose das frutas e a lactose do leite, também entram nessa categoria.

Como o corpo processa esse carboidrato

Após o consumo, o açúcar é digerido e transformado em glicose e frutose, que passam para a corrente sanguínea.

A glicose é distribuída às células com ajuda da insulina, enquanto a frutose é metabolizada no fígado, o excesso vira glicogênio ou gordura corporal, especialmente quando os estoques já estão cheios.

Açúcar e ansiedade: o que dizem os estudos

Um estudo publicado no JAMA Network Open (abril de 2024) mostra que pessoas que ingerem muito açúcar e têm triglicérides elevados correm maior risco de desenvolver ansiedade e depressão.

  • Inflamação e estresse oxidativo: consumo excessivo favorece inflamação crônica e danos celulares que afetam o cérebro.
  • Ganho de gordura: mais açúcar tende a aumentar a gordura visceral, que influencia hormônios ligados ao humor.
  • Oscilações de insulina: picos e quedas de glicose podem gerar irritabilidade e queda de energia, além de se relacionar à depressão.
  • Disbiose intestinal: o excesso favorece desequilíbrio da microbiota, afetando diretamente a saúde mental.

É preciso cortar totalmente?

O problema está no consumo frequente e elevado. O ideal é priorizar alimentos naturais e observar rótulos, desde outubro de 2023, a Anvisa exige aviso claro sobre altos níveis de açúcar adicionado.

A ciência aponta uma relação consistente entre açúcar em excesso, ansiedade e até depressão. Cuidar da alimentação é uma forma prática de proteger também a saúde mental.