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Passou da hora já faz mal! Confira o tempo que cada alimento pode ficar congelado

Especialista explica como conservar legumes, proteínas e preparos prontos sem perder sabor e textura

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 26 de novembro de 2025 às 20:00

Aprenda a congelar alimentos
Aprenda a congelar alimentos Crédito: Freepik

Congelar alimentos é prática comum nos lares brasileiros, mas poucos sabem que cada vegetal, carne ou preparo têm um tempo limite para se manter saboroso.

A especialista Maria Teresa Martins explicou ao GShow que pequenos cuidados, como cortar corretamente, respeitar o choque térmico e anotar o tempo de armazenamento, são decisivos para manter a qualidade depois de semanas ou meses no freezer.

Vegetais à venda por Shutterstock

Segundo a especialista, muitos vegetais só mantêm cor e textura se forem branqueados antes de congelar. Esse processo consiste em passar rapidamente o alimento pela água fervente e depois pelo gelo. “É isso que impede que o vegetal escureça e perca nutrientes”, explica.

Como descongelar do jeito certo

O processo ideal para descongelar depende completamente do alimento. A vagem, por exemplo, sai direto do freezer para a frigideira, basta saltear e está pronta.

Já a cenoura muda conforme o corte: se for congelada crua em rodelas, precisa de uma passagem rápida pela água fervente antes de ir para a panela; se estiver ralada, pode descongelar naturalmente e até ser usada em saladas.

A regra geral é simples: alimentos branqueados podem ir direto para a frigideira; alimentos congelados crus precisam passar pela água fervente logo após sair do freezer. Esse passo evita que fiquem murchos, duros ou sem sabor.

Preparos como purê, sopas e feijão também podem ser congelados, desde que armazenados em potes de plástico, vidro ou alumínio. Já carnes cozidas, como carne moída, precisam ser resfriadas antes de ir ao freezer para evitar perda de sabor e textura.

Legumes: tempos de congelamento e cuidados essenciais

A tabela enviada por Maria Teresa mostra que cada vegetal tem um tempo específico de estocagem no freezer. Alguns exemplos: abóbora dura até seis meses; brócolis e couve-de-bruxelas, até doze.

Pimentões crus podem ficar congelados por até um ano, enquanto vegetais como cenoura, repolho e ervilha também suportam longos períodos sem perder qualidade.

O preparo correto também muda conforme a estrutura do vegetal. Milho fresco, por exemplo, pode ser congelado em espiga ou em grãos. Já vegetais como alcachofra, quiabo e jiló pedem limão para evitar escurecimento. Há ainda exceções: batata só deve ser congelada já em pratos prontos, evitando textura arenosa.

Muitos alimentos podem ser congelados crus, enquanto outros exigem cozimento prévio. Beterraba e batata-doce precisam estar cozidas; couve-flor pode ser armazenada em buquês com limão; gengibre deve ser descascado antes do congelamento. Respeitar essas diferenças impede que o alimento perca textura ou sabor.

Carnes, pães, bolos e frutas: o que pode ir ao freezer sem medo

Proteínas como frango, carne moída e empanados congelam muito bem, mas temperos fortes podem se intensificar, então use moderação. Frutas também podem ir ao freezer e são ótimas para vitaminas e sobremesas. Já pães e bolos ficam perfeitos quando embalados individualmente.

A recomendação da especialista é congelar sempre em porções pequenas, retirar o máximo de ar da embalagem e identificar tudo com data. Isso mantém o freezer organizado e torna o descongelamento mais prático.

Até preparos completos, como sopas, caldos, molhos e legumes temperados, podem ser congelados. Isso facilita a rotina e evita o desperdício.