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'Senior living': conheça os condomínios para idosos que oferecem serviços de saúde e atividades especializadas

Empreendimentos de alto padrão unem conforto, segurança e assistência médica para quem tem mais de 60 anos

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 9 de outubro de 2025 às 13:00

Com apartamentos que superam R$ 1 milhão, modelo “senior living” cresce em São Paulo e Curitiba
Com apartamentos que superam R$ 1 milhão, modelo “senior living” cresce em São Paulo e Curitiba Crédito: Freepik

Cidades como São Paulo e Curitiba estão recebendo um novo tipo de empreendimento voltado para o público 60+. Chamados de “senior living”, esses condomínios oferecem conforto, lazer e saúde integrados, com foco em idosos de alta renda.

O modelo, já consolidado em países como os Estados Unidos, chega ao Brasil com imóveis que ultrapassam R$ 4 milhões e condomínios de até R$ 6 mil. A promessa é unir o estilo de vida independente com a segurança de ter assistência médica 24 horas.

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A proposta tem atraído famílias em busca de alternativas mais humanizadas que as tradicionais casas de repouso, mas com o mesmo suporte profissional e infraestrutura completa.

Luxo, saúde e lazer no mesmo endereço

Em São Paulo, o destaque é o empreendimento da Naara, na Alameda Barros, próximo a Higienópolis. Com 68 unidades de até 145 m², o prédio oferecerá hidroginástica, pilates, serviço de cuidador e central médica 24 horas.

O metro quadrado é avaliado em cerca de R$ 28 mil, e o condomínio, em R$ 6 mil.

Segundo o fundador Joseph Nigri, herdeiro da Tecnisa, em entrevista ao O Globo, a ideia é que os moradores paguem menos pelos serviços usando o sistema pay per use. “O morador paga mais barato do que se contratasse de forma direta”, explica.

Além do projeto em Higienópolis, outro empreendimento está previsto para Pinheiros, e novos bairros como Jardins e Vila Mariana já estão no radar. O conceito, segundo os incorporadores, é oferecer independência sem abrir mão do cuidado contínuo.

Curitiba aposta no modelo e já tem fila de espera

Na capital paranaense, a construtora Laguna aposta no mesmo formato. Em construção no bairro Alto da Glória, o condomínio já vendeu 90% das unidades. O projeto inclui torres residenciais e comerciais com consultórios e serviços de saúde integrados.

Os apartamentos, entre 42 e 83 m², têm botão de emergência, fechaduras eletrônicas e central médica 24 horas. O metro quadrado custa R$ 22 mil, e o condomínio parte de R$ 1.500, valor considerado mais acessível que os de São Paulo.

“Só poderá morar ali quem tem acima de 60 anos. Devemos lançar ainda neste ano outro no Ecoville”, diz André Marin, diretor da Laguna, ao O Globo.

Novo conceito de moradia para o envelhecimento ativo

Outro projeto em São Paulo, da Vitacon, também segue o modelo “senior living”. Com 300 unidades de 30 a 80 m² e estrutura adaptada, o prédio terá ambulância própria, fisioterapia e serviços sob demanda. O valor do metro quadrado deve girar em torno de R$ 30 mil.

“A proposta é acessível e pensada para quem quer envelhecer com dignidade e autonomia”, explica o CEO Ariel Frankel. O edifício deve começar a ser construído em até seis meses, após aprovação na prefeitura.

De acordo com o especialista Fábio Tadeu Araújo, da Brain Inteligência Estratégica, o mercado de senior living ainda está no início no Brasil. “É um produto de nicho, mas com enorme potencial de crescimento. À medida que mais projetos forem lançados, o custo deve cair”, analisa.