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Agência Correio
Publicado em 22 de junho de 2025 às 14:00
Rachel Siu, veterinária que viralizou no TikTok, listou cinco raças de cachorros que ela evita recomendar. Segundo ela, esses cães têm predisposição a doenças sérias e custos altos.
Segundo ela, aparência fofa não deve ser prioridade na adoção. Conheça as raças que mais dão trabalho no veterinário e os motivos para evitá-las.
Veterinários alertam sobre cachorros
"Embora sejam brincalhões, Boxers têm muitos problemas de saúde", afirma Rachel. Doenças cardíacas e intestinais são comuns, além de tumores frequentes.
"Linfomas e hemangiossarcoma" explica. Por isso, a raça exige acompanhamento veterinário constante, o que pode ser custoso.
A pele do Shar Pei causa úlceras dolorosas. "A pálpebra se dobra sobre si mesma", diz Rachel. Além disso, 20% desenvolvem hipertireoidismo.
A febre Shar Pei é exclusiva da raça e pode danificar os rins. E é uma condição grave que exige cuidado contínuo.
Metade dos Cavaliers desenvolve doença cardíaca aos cinco anos. "Eles também têm malformação no crânio", revela Rachel. Muitos morrem jovens por essas condições.
São cães amorosos, mas com saúde delicada. Por isso, a adoção não é recomendada pela especialista.
O Pug sofre com o focinho curto, que dificulta a respiração. "Já vi muitos morrerem de insolação", conta Rachel. Exercícios também são um desafio.
Problemas oculares e infecções nas dobras completam os riscos. São pets que exigem atenção constante.
São Bernardo
Apesar de robusto, o São-Bernardo tem glândulas salivares problemáticas. Rachel critica a criação seletiva por traços "fofos" que prejudicam o animal.
“Como veterinária que defende a saúde e o bem-estar animal, não posso apoiar a criação dessas características que levam a esses problemas simplesmente porque são consideradas fofas”, finaliza a especialista.