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Alan Pinheiro
Publicado em 7 de maio de 2025 às 19:00
Quem será o próximo papa? Provavelmente esta é a pergunta mais discutida desde a morte do papa Francisco. O conclave que vai eleger o sucessor do papado começou nesta quarta-feira (7) e o arcebispo de Salvador, Dom Sérgio da Rocha, é um dos sete brasileiros que vão participar da votação para o cargo mais alto da Igreja Católica. Mesmo sem estar incluído na lista de cotados para assumir a função, a pergunta fica no ar: Dom Sérgio é Bahia ou Vitória?>
Para a infelicidade dos baianos, o Palmeiras é o time de coração do arcebispo, que nasceu em Dobrada (SP) em 1959, mas recebeu o Título de Cidadão Baiano no mês passado. A informação foi divulgada em reportagem do ge, que conversou com assessores próximos, amigos, familiares e alguns dos cardeais brasileiros para responder os times de coração de cada um.>
Atualmente Dom Sérgio da Rocha ocupa o cargo de arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil e foi nomeado membro da Congregação para os Bispos pelo Papa Francisco. A congregação é um dos principais órgãos da Cúria Romana, que é responsável pela criação das dioceses, nomeação de bispos entre outras coisas.>
Dom Sérgio também foi nomeado como integrante do Conselho de Cardeais em 2023 e virou cardeal pelas mãos do Papa Francisco, em 2016. Antes de chegar a Salvador, foi arcebispo em Teresina e Brasília. >
Questionado sobre a possibilidade, Dom Sérgio, que é colunista do CORREIO, desconversou, mas não descartou as chances. “Nós vamos ter esse momento em que toda a Igreja será convidada a rezar pela eleição do futuro papa. Quanto às especulações [sobre a viabilidade de ser o novo papa], elas sempre existem, mas nós sabemos que o Espírito Santo sempre surpreende a Igreja. Nos últimos conclaves, tivemos surpresas”, declarou na segunda-feira (21).>
Dom Sérgio da Rocha ressaltou que, agora, a prioridade é orar pelo papa Francisco. “Nesse momento, eu creio que o mais importante é a oração pelo Papa, é continuarmos unidos como igreja e, claro, quando chegar o momento, rezar ainda mais pela Igreja e pela eleição do papa”, disse.>