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Bahia vence o Ceará nos acréscimos e deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão

O tricolor passa a ocupar a décima terceira posição na tabela do Campeonato Brasileiro

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 21 de abril de 2025 às 22:13

Bahia e Ceará no Brasileirão
Bahia e Ceará no Brasileirão Crédito: Rafael Rodrigues I EC Bahia

Com apenas dois dias de preparação após a derrota de 3 a 0 para o Cruzeiro em um início de Brasileirão que não condiz com a temporada que o Bahia vem fazendo, o tricolor encontrou o Ceará nesta segunda-feira (21), às 20h, em casa, na Arena Fonte Nova. Contra o adversário que já acumula dois triunfos, um empate e uma derrota que renderam uma colocação melhor na tabela do torneio, o Esquadrão finalmente conquistou os tão sonhados três pontos em um único jogo com um pênalti no finalzinho do segundo tempo.

Ao longo do primeiro tempo, sem grandes emoções. Com um Ceará focado em defender e um Bahia que não conseguia criar oportunidades mesmo com quatro meias em campo, as melhores chances chegaram nos acréscimos, especialmente dos pés de Cauly para a equipe tricolor. Ainda assim, ambos os times saíram de campo no zero a zero, em uma partida fria e sem jogadas criativas de nenhum dos lados.

Na volta do intervalo, nada mudou tanto. Com um jogo lento onde a força do Bahia acontecia pela esquerda mas não se convertia em finalização, com destaque para uma chance perdida por Ruan Pablo em boa defesa do goleiro do Ceará, o placar seguiu no zero a zero ao longo de toda a partida. No entanto, nos acréscimos do segundo tempo, a estrela de Everton Ribeiro brilhou em um pênalti. Primeiro triunfo no Brasileirão, tabu para trás, e zona de rebaixamento deixada de lado para o Esquadrão.

O JOGO

O Ceará em quinto, o Bahia na penúltima colocação. Foi assim que os dois times do confronto na quinta rodada do Brasileirão entraram em campo, com um tricolor que não busca apenas o primeiro triunfo na temporada, mas também escapar da zona de rebaixamento em que se encontra. Com mudanças por lesões nos times titulares das duas equipes, a bola rolou dando as primeiras chances para o Esquadrão, que aos seis minutos finaliza para fora com Iago e vai direto nas mãos de Fernando Miguel aos oito com Rodrigo Nestor.

De início, o Bahia vinha com mais firmeza, marcando 60% de posse de bola contra apenas 40% do Ceará, que teve sua primeira tentativa aos 11 minutos com um cabeceio de Aylon na defesa de Marcos Felipe. Ainda no primeiro tempo, uma paralisação relembrou um sofrimento que ambos os times viveram na última rodada - aos 28 minutos, Fernando Miguel, goleiro do Ceará, sentiu a coxa esquerda, foi atendido e seguiu em campo, mas ativou uma memória incômoda às equipes que perderam seus goleiros titulares Ronaldo e Bruno Ferreira.

À medida que o jogo se desenrolou, o Bahia teve cada vez menos conforto para trabalhar a posse de bola, com alguns desarmes do Ceará focado na defesa que barrou o ataque tricolor e manteve a partida sem reais finalizações de ambos os lados ao longo de todo o primeiro tempo. Do lado do Esquadrão, ficou marcada a baixa produtividade e demora nas jogadas da primeira etapa, que fez com que boas oportunidades fossem muito mal aproveitadas mesmo com quatro meias compondo a escalação titular.

Já nos acréscimos, veio a melhor chance em todo o jogo. Uma bola interceptada por Cauly representou o último chute a gol do Bahia apresentando perigo na primeira etapa, frente ao último do Ceará com um chute próximo ao gol vindo dos pés de Guilherme, que entrou no lugar de Aylon logo antes da tentativa. 

Se o primeiro tempo tinha pecado pela falta de finalizações, o segundo seguiu a mesma linha, de um jeito ainda mais tranquilo e menos emocionante. Sem grandes tentativas de nenhum dos lados nos primeiros 20 minutos, os destaques do início da segunda etapa foram um contra-ataque para fora de Pulga e um escanteio para o Ceará. A primeira chance boa veio de uma construção coletiva do Esquadrão pela esquerda, com Luciano Juba servindo Pulga mas a finalização saindo por fora.

Ao longo da segunda etapa, algumas paradas médicas interromperam o cronômetro, com atenção especial para um choque de cabeças entre Tiago e Matheus Araújo, mas sem lesões em nenhum jogador. Já ao final do segundo tempo, a frustração do Bahia se concretizou em um gol perdido por Ruan Pablo, que chutou perto do gol em um momento de fraqueza do goleiro do Ceará, mas não colocou força suficiente para que a bola entrasse antes de Fernando Miguel se recompor e buscar uma excelente defesa. Outras excelentes tentativas vieram de Pulga, na defesa do goleiro adversário, e de Everton Ribeiro pelo lado do gol.

Com o jogo já chegando ao final, um pênalti foi marcado em cima de Tiago com ajuda da checagem no VAR, e deu ao Bahia a chance que precisava. Para o Ceará, o roteiro clássico - dos cinco gols que o time levou nesse Brasileirão, quatro foram nos acréscimos, e mais um parecia estar sendo prenunciado pela oportunidade dos três pontos para o tricolor. Dito e feito. Aos 58 minutos do segundo tempo, Everton Ribeiro manda direto para o gol, consagrando o Bahia no pênalti concedido.

Depois de cinco rodadas na espera, o Bahia finalmente conquistou seus primeiros três pontos em um jogo no Brasileirão. Em um jogo que fez a defesa do Ceará trabalhar bem mas não converteu em finalização, a salvação veio nos últimos minutos, com Everton Ribeiro mais uma vez se consagrando herói do time. O peso de não vencer fica para trás, a zona de rebaixamento também. O Bahia volta a respirar no Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

Bahia 1 x 0 Ceará - 5ª rodada do Campeonato Brasileiro

Bahia: Marcos Felipe, Gilberto, David Duarte, Ramos Mingo e Iago (Luciano Juba); Acevedo, Erick e Rodrigo Nestor (Everton Ribeiro); Cauly (Thiago), Lucho Rodríguez e Ademir (Ruan Pablo). Técnico: Rogério Ceni.

Ceará: Fernando Miguel, Fabiano, Marllon, Rafael Ramos e William Machado; Fernando Sobral (Lucas Lima), Dieguinho e Mugni (Rômulo); Galeano (Matheus Araújo), Pedro Raul e Aylon (Guilherme/Pedro Henrique). Técnico: Léo Condé.

Local: Arena Fonte Nova

Gols: Everton Ribeiro aos 58 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Lucas Mugni, Rafael Ramos (Ceará) e Everton Ribeiro (Bahia)

Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS), assistido por Michael Stanislau (RS) e Tiago Augusto Kappes Diel (RS). Fernando Antonio Mendes de Salles Nascimento Filho (PA) é o quarto árbitro.

VAR: Daniel Nobre Bins (RS)