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Ednaldo Rodrigues é afastado da presidência da CBF

Fernando Sarney foi nomeado como interventor e fica no comando da instituição com o objetivo de convocar novas eleições na CBF

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 15 de maio de 2025 às 17:26

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira (15), após decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Pela segunda vez desde que chegou ao poder, o dirigente teve contra si uma decisão judicial que o tira do cargo.

Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade, foi nomeado como interventor e fica no comando da instituição com o objetivo de convocar novas eleições na CBF. Em dezembro de 2023, Ednaldo foi destituído do cargo pela primeira vez. Na ocasião, um mês depois o dirigente voltou ao comando da entidade, por decisão de Gilmar Mendes, do STF.

"Pelo exposto, determino: 1- o afastamento da atual diretoria da CBF; 2- que o Vice-Presidente da CBF, Fernando José Sarney, realize a eleição para os cargos diretivos da CBF, na qualidade de interventor, o mais rápido possível, obedecendo-se os prazos estatutários, ficando a seu cargo, até a posse da diretoria eleita, os poderes inerentes à administração da instituição, dispostos no art.7º do Estatuto da Entidade", escreveu o magistrado em sua decisão.

Na semana passada, dois pedidos foram feitos ao STF para saída de Ednaldo do cargo. O argumento da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e de um dos atuais vice-presidentes da CBF, Fernando Sarney, é de que foi falsificada a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, em acordo do início deste ano. Há também um laudo pericial indicando que a assinatura não é verdadeira.

Mesmo sem confirmar se houve ou não a falsificação, o desembargador responsável pelo caso decretou nulo o acordo assinado pelo Coronel Nunes e os outros dirigentes da CBF. Zefiro citou que fez isso "em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários".

O caso voltou para o tribunal fluminense por ordem do ministro do STF Gilmar Mendes. No dia 7, ele negou o afastamento imediato de Ednaldo, mas determinou o envio do caso ao TJ-RJ para "apuração imediata e urgente... dos fatos narrados nas petições". Assim, o desembargador tomou a decisão nesta quinta.