Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Eliminação e falha de Marcos Felipe expõem pontos fracos do Bahia; entenda

Além do erro que resultou no primeiro gol do América de Cali, atacantes tricolores estão em seca de gols

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 24 de julho de 2025 às 05:15

Marcos Felipe vive momento de instabilidade com a camisa do Bahia
Marcos Felipe vive momento de instabilidade com a camisa do Bahia Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Quando um erro grave acontece, sempre há uma cadeia de pequenos equívocos por trás que colaboram negativamente. No caso do Bahia, a falha de Marcos Felipe no primeiro gol do América de Cali foi um dos fatores que resultou na eliminação do Esquadrão para os colombianos na Copa Sul-Americana. No entanto, além de expor a instabilidade do clube na posição de goleiro, a desclassificação aumenta a preocupação com a produção ofensiva da equipe.

Apesar da quantidade de goleiros no elenco do Bahia, a inconstância da posição é um tópico debatido entre os torcedores tricolores, principalmente após erros cometidos por jogadores da posição. Com Danilo Fernandes em terceiro plano, a titularidade variou na temporada entre Marcos Felipe e Ronaldo. O último chegou e teve uma sequência com sete jogos como titular, mas perdeu espaço nas últimas partidas.

Entre idas e vindas, Marcos Felipe é o nome mais consolidado na posição, mas passa por uma instabilidade em sua passagem pelo Bahia devido ao número de erros, o que gera desconfiança. Além da falha contra o América de Cali, o arqueiro também vacilou contra outra equipe colombiana. Na Libertadores, o único gol do Atlético Nacional dentro de casa ocorreu após o camisa 12 espalmar a bola nos pés do adversário.

Em relação ao lance que resultou no primeiro gol sofrido pelo Esquadrão na partida passada, o treinador Rogério Ceni dividiu a responsabilidade do tento sofrido entre o sistema defensivo. “Foi o Santi que recuou a bola para o Marcos e eu acho que a falha foi muito mais de comunicação, de entender o que estava acontecendo no jogo. Isso é uma leitura que a gente deveria ter tido melhor dentro de campo. Erramos e pagamos o preço”, pontuou.

Tendo em vista a necessidade de subir o nível e a incerteza sobre a continuidade dos goleiros em 2026, a diretoria do Bahia já procura um nome no mercado para assumir a função. O Tricolor colocou o costarriquenho Patrick Siqueira, do Casa Pia, como prioridade. Apesar do acerto entre clube e jogador, a negociação se encontra paralisada, já que o valor pedido pela equipe portuguesa está acima do que o Esquadrão pretende investir.

Ataque devendo

Além da necessidade de solucionar a questão dos goleiros, o Bahia precisa voltar a contar com eficiência no setor ofensivo. Nas últimas cinco partidas realizadas na temporada, os tricolores marcaram cinco gols – dois a menos que os últimos cinco jogos disputados antes da pausa para a disputa do Mundial de Clubes. Após a eliminação na Copa Sul-Americana, Ceni reconheceu a queda da produção ofensiva.

“Já debatemos isso há algum tempo. Hoje acho que nem geramos tantas chances de gol, tivemos mais no primeiro jogo. Mas é uma deficiência que nós temos. Não conseguimos definir os jogos. Criamos as chances, colocamos os jogadores na cara do gol, mas infelizmente não conseguimos marcar. É algo que acontece constantemente”, disse.

Outro fator que enfraquece o ataque do Bahia é a fase de seus homens de frente. Apenas o centroavante Willian José balançou as redes desde que o Esquadrão voltou de férias. Reserva imediato, o uruguaio Lucho Rodríguez carrega uma seca de 23 partidas sem conseguir marcar gols, sua pior marca desde que chegou à Salvador. Antes, o pior jejum do atacante havia sido de seis partidas, em 2024.

No entanto, as beiradas da equipe também deixam a desejar. Líder de participações em gols do clube no ano, Erick Pulga está há cinco jogos sem contribuir diretamente com um gol do Bahia e nove partidas sem balançar as redes. Seu último tento ocorreu no clássico Ba-Vi, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Do outro lado, o jejum é ainda maior. Ademir não marca gols desde o dia 25 de fevereiro, quando anotou dois contra o The Strongest, ainda pela pré-Libertadores. Desde então, são 27 partidas sem marcar. A última assistência do camisa sete é mais recente. Ocorreu diante do Náutico, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. O jogo aconteceu no dia 7 de junho.