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Ex-árbitro da Premier League confessa crime de exploração sexual infantil

David Coote admitiu ter produzido um vídeo de teor sexual envolvendo criança e aguardará a sentença em dezembro

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 19:34

David Coote, árbitro da Premier League
David Coote, árbitro da Premier League Crédito: Shutterstock

O ex-árbitro da Premier League, David Coote, se declarou culpado nesta terça-feira (14) de produzir uma imagem indecente de criança por meio de vídeo. A confissão ocorreu durante uma audiência de seis minutos no Tribunal da Coroa de Nottingham, na Inglaterra, presidida pela juíza Nirmal Shant KC. Coote apenas confirmou seu nome e declarou sua culpa.

Ele havia sido acusado pela polícia em 12 de agosto, após o desfecho de uma investigação que começou quando um vídeo suspeito foi encontrado em fevereiro. No Reino Unido, o crime de “making an indecent image of a child” inclui a criação, armazenamento, download ou compartilhamento de material sexual envolvendo menores de 18 anos, mesmo que o acusado não seja o autor original do conteúdo. A conduta é enquadrada como exploração sexual infantil e prevista no Protection of Children Act 1978.

Coote foi liberado sob fiança até a sentença, marcada para 11 de dezembro. A juíza destacou: “Você se declarou culpado de um crime sério. Se isso resultará em prisão ou não será decidido após a análise completa de todas as informações, por isso solicitei um relatório pré-sentença.”

No Reino Unido, a gravidade do crime é classificada em três categorias:

  • A – abuso sexual grave
  • B – atos sexuais sem penetração
  • C – nudez ou poses sugestivas

Mesmo nas categorias menos graves, a pena pode chegar a 10 anos de prisão, além da inclusão no registro de infratores sexuais. Até o momento, não foi informado em qual nível o caso de Coote se enquadra, nem se ele apenas armazenou ou também produziu o vídeo.

David Coote foi demitido pela Premier League em dezembro do ano passado, após uma investigação interna desencadeada pela circulação de vídeos com comentários ofensivos sobre Jürgen Klopp e imagens do árbitro usando um pó branco durante a Euro 2024. Em fevereiro deste ano, a UEFA o suspendeu das atividades até junho de 2026.