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'Pré-Libertadores não é o ideal': Ceni admite frustação após o Bahia não alcançar vaga direta

Esquadrão terminou o Campeonato Brasileiro na 7ª colocação

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 7 de dezembro de 2025 às 20:49

Rogério Ceni falou após o jogo
Rogério Ceni falou após o jogo Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

Com a conquista do Baianão e da Copa do Nordeste, a inédita volta à Libertadores desde 1989 e uma pontuação recorde na era dos pontos corridos, era natural imaginar que o torcedor tricolor encerraria 2025 plenamente satisfeito. No entanto, a derrota por 2 a 0 para o Fluminense na última rodada da Série A — somada à perda da vaga direta na Libertadores de 2026 — deixou a sensação de que o Bahia poderia ter ido mais longe na temporada.

Fluminense x Bahia - 38ª rodada Brasileirão Série A por Letícia Martins/EC Bahia

Dependendo apenas das próprias forças, o time precisava vencer o Fluminense para alcançar o objetivo, mas novamente esbarrou no mau desempenho como visitante e encerrou o Brasileirão na 7ª colocação, garantindo apenas a vaga na Pré-Libertadores. Apesar do revés, o técnico Rogério Ceni evitou apontar culpados e elogiou a atuação da equipe até o momento decisivo do jogo.

“Sabíamos que lutávamos muito por isso. Hoje fizemos um jogo equilibrado, sem grandes oportunidades para nenhum dos lados. Tivemos algumas chances no primeiro tempo, assim como eles. Até o momento do gol, quando erramos um passe e praticamente entregamos o lance, a partida estava parelha e melhor jogada do que aquela da Copa do Brasil, em que saímos derrotados. Não vou colocar a culpa em um setor ou outro. Como time, não alcançamos o objetivo traçado”, lamentou o comandante do Esquadrão.

“Chegar à Pré-Libertadores não é o ideal, mas é algo relevante, considerando um campeonato tão difícil e competitivo, em que muitos clubes grandes brigam contra o rebaixamento”, acrescentou.

1ª rodada - Bahia 1 x 1 Corinthians por Rafael Rodrigues/EC Bahia

Embora valorize a vaga na fase preliminar da competição continental, Ceni não escondeu a frustração por não ter alcançado o acesso direto. Para ele, a derrota para o Fluminense não foi a principal responsável pela situação, e sim os deslizes acumulados ao longo da campanha.

“Outras oportunidades ao longo do campeonato, alguns escorregões em casa e nossa campanha abaixo fora de casa foram mais determinantes. Mesmo classificando no ano passado em oitavo, o sentimento agora é diferente, porque a expectativa era conquistar a vaga direta, algo que não acontece desde os anos 80. É frustrante ter chegado tão perto da quinta vaga, mas o Brasileirão é muito nivelado”, destacou Ceni.

De olho em 2026, o treinador já tem clareza sobre o que o Bahia precisa para evoluir e seguir mirando voos mais altos. Além de corrigir o desempenho longe de Salvador — grande problema do time em 2025 — Ceni enxerga como prioridade tornar a equipe mais forte física e mentalmente.

“Precisamos de um time fisicamente mais forte — não em resistência, mas em força. Somos uma equipe técnica, porém mais fraca que grande parte dos adversários no duelo físico. Também temos de melhorar a campanha fora de casa, o que exige reforços. É natural que ocorram chegadas e saídas. Mentalmente, precisamos ser mais fortes; fraquejamos em alguns momentos da competição”, analisou o treinador.